A meta! Eita palavrinha porreta! Sem ela a estratégia torna-se uma
banana de estufa, aquela que parece verde ainda, mas ao se abri-la, já está
totalmente passada do ponto, com destino ao lixo.
Ao elaborar um plano de ação, posicione a meta antes de definir qualquer
estratégia. É a meta que tem a força para lançar uma estratégia eficaz, não o
contrário.
Na ordem inversa, é possível que venha acompanhada de um outro
termo, bastante utilizado quando detectadas tentativas frustradas de acerto: “deu
com os burros n’água”.
Desenvolver uma estratégia, a partir de uma meta robusta, capaz de
ditar novos rumos na empreitada a que se dispôs, tem sempre a capacidade de
oferecer entusiasmo à jornada.
Essa salutar combinação é condizente com as diretrizes que marcam
uma estratégia bem elaborada, embasada em fatos, em pesquisas coerentes, em
necessidades reais.
Fique esperto para que a estratégia siga, atentamente, a meta
proposta, ampliando a possibilidade de sucesso.
Mire-se em qualquer jogo, a meta é clara e inquestionável; a
vitória. Para obtê-la, a estratégia é elaborada a cada passo, como no xadrez, como
na vida real.
O tabuleiro é o ambiente onde todas as partes envolvidas na
batalha ocupam espaços. O líder é aquele que movimenta cada uma delas a partir
de uma estratégia definida.
A estratégia não pode ser engessada, dependerá da movimentação do
adversário, da atenção na proteção ou ataque de cada uma das peças do
tabuleiro. Muitas vezes, manter a estratégia, teimosamente, é abrir a guarda
para o xeque-mate.
Recuos são necessários, mudanças podem ser benéficas, só uma coisa
não pode de jeito algum ficar de fora; a concentração e o foco na meta,
aprimorando as estratégias, rumo à vitória.