domingo, 23 de janeiro de 2022

Tem força

 

A meta! Eita palavrinha porreta! Sem ela a estratégia torna-se uma banana de estufa, aquela que parece verde ainda, mas ao se abri-la, já está totalmente passada do ponto, com destino ao lixo.

Ao elaborar um plano de ação, posicione a meta antes de definir qualquer estratégia. É a meta que tem a força para lançar uma estratégia eficaz, não o contrário.

Na ordem inversa, é possível que venha acompanhada de um outro termo, bastante utilizado quando detectadas tentativas frustradas de acerto: “deu com os burros n’água”.

Desenvolver uma estratégia, a partir de uma meta robusta, capaz de ditar novos rumos na empreitada a que se dispôs, tem sempre a capacidade de oferecer entusiasmo à jornada.

Essa salutar combinação é condizente com as diretrizes que marcam uma estratégia bem elaborada, embasada em fatos, em pesquisas coerentes, em necessidades reais.

Fique esperto para que a estratégia siga, atentamente, a meta proposta, ampliando a possibilidade de sucesso.

Mire-se em qualquer jogo, a meta é clara e inquestionável; a vitória. Para obtê-la, a estratégia é elaborada a cada passo, como no xadrez, como na vida real.

O tabuleiro é o ambiente onde todas as partes envolvidas na batalha ocupam espaços. O líder é aquele que movimenta cada uma delas a partir de uma estratégia definida.

A estratégia não pode ser engessada, dependerá da movimentação do adversário, da atenção na proteção ou ataque de cada uma das peças do tabuleiro. Muitas vezes, manter a estratégia, teimosamente, é abrir a guarda para o xeque-mate.

Recuos são necessários, mudanças podem ser benéficas, só uma coisa não pode de jeito algum ficar de fora; a concentração e o foco na meta, aprimorando as estratégias, rumo à vitória.  

 Sugestão de leitura:



domingo, 16 de janeiro de 2022

“Bytes”

 


Assolam a humanidade catástrofes de todas as espécies. Enchentes, doenças, tornados, clima insano, guerras, intolerância, exibicionismo, fome, miséria, permeiam, próximas ou distantes.

Para nós, dotados de inteligência e raciocínio, os transtornos causados desestabilizam o equilíbrio emocional, permitindo desilusões, decepções, colapso mental, fadiga emocional, depressão, muito mais velozmente do que se poderia prever quando, anteriormente ao avanço tecnológico, alguns imaginavam o mundo como uma grande aldeia.

A informação, ilusão ou “fake news” chegam muito rapidamente, sem delongas para reflexões, nas pontas dos dedos. Tudo é presenciado em instantes, quando no passado levavam dias para que fossem distribuídos aos jornais e rádios.

A grande aldeia já está instituída, dita regras, impõe estilos de vida, faz o errado parecer certo e o certo se tornar duvidoso. Adoece muita gente, que sofre por perder as referências.

Vive-se o faz de conta das redes sociais, onde sorrisos, sucessos, bem-estar são premissas para uma vida feliz e realizada. São? Ou será que ampliam o sofrimento da grande maioria, instalada no posto de receptores, atropelados pela carga pesada de tantos estímulos sem controle?

Já que é algo inevitável e irreversível, fica a pergunta, como se adaptar ou, pelo menos, não se perder entre tantos “bytes” que absorvem os olhos e encolhem as mentes?

Acredito que o caminho passa, necessariamente, pela adequação do tempo canalizado para a inserção digital. Enquanto a tendência for passar o dia envolvido com a disponibilização de dados, sem foco, sem destaque aos reais interesses, maior serão os transtornos.

Imagino que entremear tais atividades, com a disponibilização para leitura de livros, conversas olho no olho, preocupação em dar atenção aos que estão próximos de nós, seriam mecanismos interessantes para se manter a lucidez e equilíbrio.

Mais importante, ainda, considero a capacidade de reflexão, discernimento, sobre o que recebemos da panaceia digital. Desconfiar de fórmulas certas, que se encaixam para todos; duvidar de sucessos imediatos, desprovidos de esforços; checar com racionalidade assuntos polêmicos, permitem um pouco de paz em meio ao tumulto.

São apenas sugestões. Cada um sabe onde dói seu calo e pode encontrar caminhos para que as atividades digitais, além da importância impressionante que possuem, passem a ser alavancadoras de consciências, saúde e estabilidade emocional, não suas usurpadoras.  

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domingo, 2 de janeiro de 2022

Bom começo


Papel de liderança, em mãos despreparadas, é uma clara indicação de conflitos, das mais variadas espécies, logo adiante.

Aventureiros temos em grande número. Estão presentes nas famílias, na sociedade e, claro, nas empresas, onde o poder destrutivo fica turbinado.

Líder de respeito, é aquele que cultiva valores e permanece fiel a princípios claros de respeito, aprimoramento constante, amor pelo que faz e determinação em fazê-lo.

Quando pais querem educar seus filhos, mantendo-os distantes dos bons exemplos, conseguem a proeza de gerar conflitos, frustrando muitas vezes, o encantamento das crianças e as suas necessidades de segurança, apoio, confiança.

É assim nas entidades sociais quando o poder, derivado das más condutas, põe em risco constante o equilíbrio entre seus participantes, com decisões equivocadas, distantes da pretensão coletiva, mais para cultivo da personalidade, cobertura das fragilidades no comando, disfarces para as reais intenções existentes.

O que falar, quando indivíduos desqualificados assumem o papel de líderes? O que esperar? Quais as consequências a curto e médio prazo? E a maior das questões: como se livrar da gravidade dessas presenças, antes que provoquem danos irreversíveis?

Não há receita pronta para, “a moda dos insetos”, dedetizar o ambiente eliminando o mal pela raiz. É preciso evitar disponibilizar cargos onde as competências são fundamentais, nas mãos de gente despreparada para a função.

Aí é que entra a questão de prestigiar os Recursos Humanos da empresa, no sentido de possuir a qualificação necessária para compreender a importância de cada cargo e, mais do que isso, preparar o roteiro de qualidade para que perfis adequados se encaixem na estrutura como tem que ser.

Isso ainda não é garantia de total satisfação, mas já é um bom começo.

domingo, 26 de dezembro de 2021

Vaso quebrado

 

    A palavra tem força, muita força, um peso extraordinário. Interfere nos humores, abala emoções, alavanca ou destrói vidas, transforma ou imobiliza, arrebata ou afasta, ilumina ou escurece, sempre deixa rastros, ainda que já silenciada.

A favor ou contra, é assim que muitos utilizam desse fator evolutivo da comunicação. A manifestação verbal encontra morada nas mais díspares personalidades, porém, algo em comum a faz semelhante quando seu som é captado por outros ouvidos, o potencial para transformar a realidade.

Guardadas as devidas proporções entre vida social e profissional, o uso da palavra irá encantar ou decantar em qualquer um dos ambientes. Encantar nas ressonâncias positivas, incentivadoras de bons comportamentos, de atitudes dignas, mobilizadoras, capazes de promover bons movimentos de mudanças. Decantar, no esforço de separar as impurezas, os traumas e dramas ocasionados por palavras enviesadas, duras de digerir e, potencialmente, capazes de aniquilar esperanças.

Esse será o embate constante, destinado a separar aqueles que se utilizam da palavra como forma de elevação da condição humana e daqueles que a utilizam como degradação dessa mesma condição. Trabalho árduo e disciplinado para aqueles que conseguem visualizar as características mais íntimas dos candidatos, futuros protagonistas do mundo corporativo.

Existe a confiança e a desconfiança, a sinceridade e a falsidade, a convicção e a reticência, a certeza e a dúvida, tudo embutido na palavra e na forma de pronunciá-la. O tom, o timbre, a altura, denunciam uma particularidade, decisiva para o fim que se destina, os ouvidos de terceiros.

Cuide bem de suas palavras, faça-as seguras e sustentadas nas atitudes e exemplos. O pior orador é aquele que discursa um discurso que não se sustenta, vazio pela ausência do fundamento essencial da honestidade. Quando se depara com profissionais dessa categoria, tem-se um ambiente aflitivo, onde impera a confusão e o medo de fazer dos ouvidos pinicos.

Lembre-se, um vaso quebrado, será sempre um vaso quebrado, mesmo que seja totalmente restaurado, com perfeição, ainda será um vaso quebrado. É assim que acontece quando se perde o controle sobre as palavras, escorregaram de sua boca, explodiram no cérebro de outros e os cacos não mais serão colados.

                                         Trecho do livro "Pensar para sair do lugar - Crescimento pessoal e profissional"


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domingo, 19 de dezembro de 2021

Reputação

 

Reputação, o que isso significa para você? Qual é o local onde, ao adentrar, ela lhe escora ou lhe derruba?  Enfim, na sua percepção, em que patamar ela está definida?

É bom que saiba, antes de responder, que não é você que irá definir a reputação que ostenta, mas os outros. Trata-se de um conceito, reflexo das consequências de suas atitudes, dos impactos causados, dos movimentos provocados.

Mas é possível avaliar, mesmo superficialmente, através das reações pessoais, nos ambientes frequentados, se você está bem ou mal quanto a esse quesito.

A reputação é uma construção, sem previsão para término, constante, permanente, que se utiliza de blocos opacos ou transparentes para erguer suas paredes.

Quanto mais usados, os blocos opacos impedem a passagem da luz, induzem à escuridão. Selado em sua interiorização, impossível projetar as ressonâncias de seus valores para o mundo externo; em qualquer circunstância você será um corpo sem brilho, fechado para balanço.

Já os blocos transparentes permitem a liberdade da luz, que entra, sai, flutua, reverbera, permite a visualização do seu interior sem qualquer esforço. Translúcida, atinge rapidamente o nível de compreensão, revelador da alma que habita um corpo presente.

Quanto de transparência você tem utilizado na construção de sua reputação? Como pretende fazer prosperar a sua obra?

São diversos os motivos para que ela permaneça enclausurada. O principal talvez esteja atrelado ao medo da revelação, do julgamento, da insegurança.

São também amplas as razões para superar tais barreiras, quem sabe a mais notória esteja relacionada com o prazer de viver uma vida com sentido, livre de opressões, que não esteja restrita aos limites da empresa, onde você atua, mas que esteja incorporada ao seu cotidiano, como algo libertador.

Consolide sua reputação!

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sábado, 11 de dezembro de 2021

Observe o que diz

 

O rótulo que acompanha um produto, oferece especificações e dados para sua correta utilização. Quantas vezes você se preocupou em ler as instruções? Quase nunca, não é mesmo?

Mas é um hábito que devemos adquirir para evitar transtornos futuros, possíveis aborrecimentos ou até mesmo alguns desastres. Tomei juízo quando ao encostar o ferro quente, numa camisa novinha, tatuei sua base na coitada.

Na vida é assim também, ela vai nos oferecendo instruções, alguns as observam, outros deixam que as roupas se queimem. Qual a sua preferência?

Estamos numa imensa passarela dotada de instrumentos de informações e persuasões incríveis. Se os observarmos atentamente, talvez os níveis de importância que damos para valores, conceitos, modos de encarar os acontecimentos, poderiam ser revistos ou reforçados.

Enquanto há caminhada, é possível reter o que é digno de nota, direcionar as expectativas, definir propósitos, alterar a rota, reconhecer os erros, resistir nos acertos. Só é proibido ficar estático, sem esboçar qualquer reação, diante de tantos sinais lançados.

Existe uma força extraordinária que parece engendrar mecanismos de soluções para as percepções afloradas enquanto se percorre a longa trajetória.

Se as antenas estiverem abaixadas, pouca coisa poderá ser captada. As etapas vencidas nada de positivo acrescentarão à jornada, cada vez mais pobre e sem graça.

É preciso atenção afiada, compreensão dos detalhes, ânimo para a análise dos apontamentos e, principalmente, entusiasmo para seguir em frente, jamais aceitar como definitivos e imutáveis, qualquer tropeço.

Tropeços são as consequências de quem caminha. Só não tropeça quem resolveu parar e se tornou o próprio tropeço. Fora isso, a satisfação do percurso estará na constante superação e correção dos possíveis desacertos, na busca pelo equilíbrio.

Ocorreu-me uma frase de um livro infanto-juvenil, que não me recordo o autor e o título da obra, mas que apontava: “enquanto houver vida, viverei”. Em resumo, é isso!

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domingo, 5 de dezembro de 2021

Múltiplas escolhas

 

Persiste, no imaginário de muitos, que liberdade é ausência de compromisso, dispor dos recursos disponíveis (físicos, intelectuais, materiais, espirituais, profissionais) da maneira como bem se entender, sem importar-se com as consequências de cada gesto, palavra ou ação.

Liberdade. na ausência de sintonia com o “outro”, aproxima-se da construção de alicerces para prisões, caminha em direção à soberba, rigidez descabida, ignorância, sordidez. Saber distinguir, resistir se necessário, a essas tentadoras manifestações, poderá evitar o risco de ocupar uma das celas preparadas.

Enfim, viver é um teste de múltiplas escolhas. Todas podem ser, total ou parcialmente, verdadeiras. A liberdade está aí, é a sua vontade que crava a resposta no gabarito.

As consequências das escolhas, bônus e ônus, não têm jeito, serão herdadas, imediatamente, por você.  

Por isso, sempre que o abalo for traiçoeiro, repentino, apavorante; resista embarcar, de imediato, em barcos furados.

Resistir não é ato violento, é declaração de amor pela vida, evidência de que a liberdade pode não ser apenas ficção desprovida de fundamentos, mas resultado do compromisso e do desejo de conquistá-la.

A recompensa virá quando o que aprisiona for percebido como celas sem chaves, onde fechaduras imaginárias as mantêm lacradas; ao menor contato com a realidade o ranger das dobradiças escancarará a luz das oportunidades, retida enquanto a opção pela prisão permaneceu interiorizada.

É a sua vontade que liberta ou aprisiona. Resistir é a essência da superação.

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