É só escolher entre a ou b? Se fosse assim, as decisões certeiras
seriam unanimidade. O importante é saber o que você faz com a opção escolhida.
Como será trabalhada, aprimorada, quais as emendas necessárias,
evolução, aprendizado?
Essas respostas sedimentarão a escolha, como positiva, negativa ou
neutra. A neutralidade é a confirmação do equívoco, a negativa exigirá encontrar
novas alternativas e a positiva ampliará a responsabilidade pela continuidade.
Portanto não são só as escolhas, mas o que fazer delas!
O que você tem feito com as suas? Quais as opções de suas escolhas
abriram ou abrirão novas portas para a continuidade de seu projeto de vida?
São questões simples, mas objetivas, com implicações extensas, duradouras,
permanentes e insubstituíveis. Feito está feito e ficará marcado, considerada a
impossibilidade de retornar no tempo e a escassez do mesmo a medida que avança.
Ninguém deve ter a ilusão quanto aos resultados das escolhas:
boas, estrategicamente elaboradas, trabalhadas com afinco, apontam para
resultados alentadores; ruins, resta refletir sobre as razões do fraco
desempenho, juntar os cacos e partir para outra.
Como já observado, o tempo é matreiro, sagaz, não permite que se repasse
pela mesma fração, de sua passagem, além de uma única vez. Isso lhe traz poder,
ou melhor, lhe confere o poder imensurável da irretroatividade, que muitas
vezes pretendemos desprezar.
Passou, passou, não tem jeito, nem volta. O que permite voltar é a
inteligência, capaz de analisar o passado para obter respostas no presente que permitam
escolher entre novas opções, aquela com chances de acerto.
Permanecer no “quadrado” errado, querer ocupar aquele que não lhe
pertence, exagerar na euforia, desprezar caminhos alternativos, se recusar a
observar outros “quadrados”, por conforto ou temor, resvalam na mesma
possibilidade de chegar, ao fim da jornada, flertando com a frustração.
Qualquer realização futura estará atrelada ao bom desempenho diante
das escolhas realizadas e dos tipos de opções escolhidas para fortalecê-la. O resto
é balela, conversa para “boi dormir”, pura perda do imprescindível tempo.
Pense a respeito!
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