quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

O passado não volta

 


O passado cobra, o passado justifica, o passado explica, o passado cutuca, mas não volta. Quem teima viver do passado só enxerga o passado como alternativa de vida, embora consciente de que a vida é presente, estupidamente, desperdiça seu tempo, escravo do que foi.

Quem vive do passado tem horror à mudança! Esforça-se, ao máximo, para se convencer que o antigo é mais interessante, mais eficaz, mais inteligente, mais produtivo, mais humano. Ampara sua alternativa no modelo, equivocado, de que tudo era maravilhoso, romântico, especial.

Talvez tenha razão, considerando-se o período vivido, exatamente o habitat dos fatos, das ocorrências, ou seja, anos atrás. Fora isso, é de uma infantilidade esquisita a tentativa de enaltecer o passado e se recusar a aceitar o presente como o tempo, de fato, onde a vida ocorre, as transformações, as adaptações, as inovações acontecem, sem pedido de licença, sem temer a evolução.

Permita que o passado seja apenas positivo na construção de seu presente. Se sua empresa propuser mudanças, não jogue contra, vá a favor, avalie e com sua po­sição auxilie no processo, colocando seus pontos de vista, sem desejar que se perca de vista a proposta principal. Simplesmente, auxilie na melhoria.

Contribua para que o presente seja o melhor dos tempos, onde tudo acontece, onde você se expressa, manifesta, respira e tem condições de promover o bem-estar das pessoas e seu próprio bem estar. Nem mais, nem menos! Fuja das tentativas de ser possuído pelo demônio insensível da nostalgia, que acoberta erros, equívocos, estatísticas improváveis, simulações e, ainda, é especialista em passar verniz sobre a realidade dos fatos.

Entenda que o mundo gira para que as coisas nunca fiquem no mesmo lugar. É um ciclo de renovação contínua, embalado pelo tempo que temos de presente e que, muitas vezes, nos recusamos a recebê-lo como se isso pudesse alterar a histó­ria. Ela não se alterará!

Prepare-se para o novo, é inevitável sua chegada.

Trechos do livro “Pensar para sair do lugar - crescimento pessoal e profissional”.


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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Grande equívoco

 


Começa assim: “Eu não concordo”! A réplica: “Não concorda? Acaso você está questionando minha forma de trabalhar?”.

Termina, assim: “Tá certo, tá certo!”. O certo distante do certo, só vontade de pular no pescoço e dizer “poucas e boas”.

Pessoas incapazes tornam-se mudas ao menor sinal de resistência, parta de onde partir. Mudas e perversas, aguardam o momento para ir à forra. Se o momento deixa de presentear com a chance, fecham-se ainda mais. Revoltadas, escondem-se em meio à frustração.

O que leva o desequilíbrio para o recinto de trabalho passa, necessariamente, pela porta estreita das manifestações reprimidas.

Evidencia-se, em ocasiões corriqueiras, o mal estar camuflado pela incrível capacidade de “engolir sapos”, mesmo que perfaçam tremendo mal, “é melhor não retrucar”.

Quando se estima o tempo perdido, normalmente, já é tarde. O rompimento levou à desunião; a desunião, à indiferença; a indiferença, à letargia; a letargia, ao tédio e o lugar de trabalho torna-se local pesaroso, de extrema infelicidade.

Claro que bons líderes agem sem mesquinhez! Mas se acontecer algo, nesse sentido, recorde-se de que o líder é um colaborador da empresa, como qualquer outro, e que tem, obrigatoriamente, de expandir a teia que une pessoas, processos e ações. Posicione-se, para seu bem e para preservação futura de sua autoestima.

Diante da questão inicial, potencialize a resposta e desarme as defesas, por exemplo, respondendo:  Que razão teria para isso? Deixe a surpresa jogar a seu favor, só lembre de responder, argumentar, insistir que o ouçam. Não guarde interesses que podem ser prenúncios de desastres.

O ambiente organizacional consome mais do seu dia do que qualquer atividade diária. Vale a pena mantê-lo arejado, limpo, leve.

Deixe de alimentar cenários macabros, cultivar pressões desnecessárias. Com apreço, mantenha a dignidade, promova a harmonia, exerça seu direito de ter qualidade de vida no âmbito profissional, custe o que custar.