Se você faz parte do coro de depreciadores, daqueles que distribuem maledicência sobre as conquistas de gente comum, que percorreu um longo caminho para chegar onde chegou, e lhes oferece, sempre em ouvidos alheios, todo tipo de gracejos, ironias, dúvidas, originárias da sarcástica dor de cotovelo, melhor repensar e valorizar esse percurso, que talvez não tenha sido o seu, mas poderá vir a sê-lo.
Acredite, espernear não resolve o seu problema. Trata-se de uma
constatação: não tem pó de “pirlimpimpim”, fada madrinha, búzios. Deixe o fator
sorte para quem tem, é um número mínimo capaz de acertar as dezenas de uma
megasena, ou esbarrar em barras de ouro, em diamantes, uma mala recheada de
dólares, enquanto caminha despreocupado pela vida.
O cenário não é tão romântico, nem gera impactos emocionais
fortes, mas tem um grau de comprometimento, esse sim, capaz de registrar belas
lições de lutas, abnegação, determinação, foco, planejamento, persistência, desprendimento,
perseverança.
Enquanto você despeja sua insatisfação com o sucesso alheio, por
um segundo, consegue imaginar a trajetória percorrida para que sua vítima ocupasse
o lugar de destaque, que tanto lhe incomoda?
Mas a questão mais objetiva: por que lhe incomoda? A resposta se
sustenta numa constatação: fraqueza!
Faltou-lhe energia, coragem, disposição para percorrer caminhos
difíceis, repletos de obstáculos. Nada que não possa ser superado, quando for
eliminado aquilo que a provoca.
Sim, de alguma forma é preciso contornar o maior de todos os
obstáculos, a fixação no sucesso alheio e abrir o foco em seu próprio sucesso.
Que ele lhe sirva de inspiração, nunca de entrave; de de exemplo, jamais para
alimentar a raiva ou consumir-se em inveja.
Vou incluir mais uma questão para reflexão: você conhece, alguém
que apegado em cultivar ressentimentos, em algum momento, foi feliz na vida?
Sem chance!
Sugestão de leitura: