domingo, 27 de junho de 2021

Mas está ali

 

Você guarda um segredo particular, daqueles cabeludos, que lhe causa constrangimento só em pensar no acontecimento que lhe deu origem?

Esconde-o apertado em suas entranhas, longe da zona de reflexão, distante das camadas conscientes do cérebro? Constrói argumentos que o isolam, fecha-o acorrentado dentro de um cofre, cujo segredo faz questão de esquecer; quer mais abandoná-lo, esquecer que existe?

Mas descobre que ele está ali, quando a audição capta uma frase que sacode, feito terremoto, o terreno onde se encontra? Quando os olhos apavorados registram a imagem que faz disparar o coração, secar a garganta, desequilibrar o passo seguinte?

Está ali, no sorriso forçado, no esforço para conter o tremor do corpo? Sente seu cheiro, toca-o em suas angústias, percebe o gosto amargo escorrendo, queimando seu paladar enquanto devora um alimento que não satisfaz a sua alma?

Cuidado! Ao fazer do segredo o altar de suas orações, a saúde se esvai, o que é importante deixa de sê-lo, o foco concentra-se na doença não mais na cura; tudo em volta enfraquece, empondera a fortaleza construída, você acaba refém da estratégia adotada.

As sombras provocam danos nos relacionamentos, distanciamentos, inconsistências que provocam no lar, no trabalho, instabilidades emocionais e regiões de conflitos.

Com afinco, faça um esforço para se livrar desse mal, antes que venha o colapso que resulte em estruturas abaladas, cada vez mais difíceis de reconstrução.

Coragem, o que lhe provocou essa necessidade de proteção, já aconteceu com incontáveis pessoas. Exponha o que lhe atormenta. Fale, chore, despeja as emoções e sentimentos, para não morrer por afogamento.

Quando o alívio vier, vai perceber que o compartilhamento, com a pessoa certa, com o profissional adequado, com a liderança sensata, era a chave para a libertação, era o verdadeiro segredo para a retomada de sua vida.

 

 Com muita satisfação informo a breve disponibilidade do meu novo livro: "Pensar para sair do lugar: as vertentes da vida". Trato de temas substanciais para o amadurecimento pessoal e profissional, através de reflexões que promovem o cultivo daquilo que mais importa para uma vida saudável, plena, assertiva, conduzida por valores, com o foco nas virtudes. Conto com cada um de vocês para divulgação, aquisição dos exemplares e avaliação do trabalho.



domingo, 20 de junho de 2021

Conforto ou medo?

Quem disse que zona do conforto está, previamente, condenada em meio aos inumeráveis apelos para abandoná-la? Isso é uma falácia!

Espanta a afirmação? Vamos ao questionamento:

Zona de conforto, ou seria zona de medo?

Evidente que entendo a manobra para demonizar o apetite exacerbado que a criatura humana adota para proteger-se de seus medos, dentre eles, o de mudança.

Observem que é “proteger-se de seus medos” e não de seus confortos. Confortos são áreas sensíveis, onde depositamos sonhos, alentos, buscas, estabilidade.

Ter uma casa para retornar após um exaustivo dia de trabalho, ter o pão na mesa, alguém para conversar, uma cama para relaxar, são exemplos de desejadas e necessárias zonas de conforto, não se confundem com o medo, mas com a segurança.

Tudo muda, quando uma carreira ou vida social são tolhidas pela acomodação:

“Prefiro ficar em silêncio, para evitar a dispensa.”

“Não vou arriscar-me a melhorar, está bom como e onde estou.”

“Aceito a humilhação, em troca do salário.”

“Trato meus subordinados como inimigos; neles sempre presente o desejo de estar em meu lugar.”

“Sucesso é manter-me na minha; o resto que se dane.”

“Para que ter amigos, se uma hora vão me decepcionar”.

“Trabalhar pelo outro? Por acaso alguém trabalha por mim?”

“Só podem estar pensando mal de mim.”

Nada diz respeito a conforto, ao contrário, são zonas de desconforto, de autodestruição, de crimes contra a autoestima, de desolação diante do potencial humano desperdiçado.

Zona de medo é bem mais condizente, indicativa que o medo faz perder a oportunidade de crescimento ou de melhorias.

Se quiser avançar para a felicidade, abandone a zona de medo, resgate o seu conforto e auxilie no conforto de outros.


Com muita satisfação informo a breve disponibilidade do meu novo livro: "Pensar para sair do lugar: as vertentes da vida". Trato de temas substanciais, para o amadurecimento pessoal e profissional, através de reflexões que promovem o cultivo daquilo que mais importa para uma vida saudável, plena, assertiva, conduzida por valores, com o foco nas virtudes. Conto com cada um de vocês para divulgação, aquisição dos exemplares e avaliação do trabalho.



domingo, 6 de junho de 2021

Fantasminhas nada camaradas!

 

Há duas formas de profissionais: os competentes e os incompetentes, entre eles a zona de conforto, sem expressão ou comprometimento. Essa faixa é a que mais desgaste oferece para as empresas. É fácil promover os primeiros; é fácil demitir os segundos, e o que fazer com os intermediários?

Normalmente não se faz nada! Explico: são os funcionários “bonzinhos” (para não utilizar medíocres), que dizem amém para tudo, não perturbam o chefe com novas ideias, só fazem aquilo que foi solicitado, concordam com tudo, se pudessem passariam invisíveis no decorrer do dia só sendo lembrados no momento do ponto, nas entradas e nas saídas, com os jargões comuns: bom dia, vou almoçar, boa tarde, até amanhã, e só!

Não se comprometem, não assumem posições, não buscam melhorias. “Gas­parzinhos”, criaturas que não assustam, mas que na “invisibilidade” promovem o que de mais perigoso existe no mundo corporativo: a ausência de inovação!

E quando o “Gasparzinho” é um supervisor, um gerente, um diretor? Aí os reflexos são ainda mais perniciosos. Vão levantar os cabelos dos sócios, esbugalhar seus olhos, paralisar seus músculos, principalmente, na apresentação dos resultados do balanço!

Caça aos fantasmas! Como? Avaliação de desempenho, participação no grupo, produtividade, metas e resultados. É assim que se faz, é assim que se enfrenta o perigo da estagnação.

Sempre bom lembrar: estruturar e investir num Departamento de Recursos Humanos, adequado às pretensões da empresa, pode significar a diminuição ex­pressiva dessa turma, com a consequente redução dessa “zona de conforto”.

Não parece, mas esses fantasminhas não têm nada de camaradas!

                                                                Trechos do livro “Pensar para sair do lugar”.

 

Com muita satisfação informo a breve disponibilidade do meu novo livro: "Pensar para sair do lugar: as vertentes da vida". Trato de temas substanciais, para o amadurecimento pessoal e profissional, através de reflexões que promovem o cultivo daquilo que mais importa para uma vida saudável, plena, assertiva, conduzida por valores, com o foco nas virtudes. Conto com cada um de vocês para divulgação, aquisição dos exemplares e avaliação do trabalho.