domingo, 27 de fevereiro de 2022

Produto

 


A escala das necessidades é que evidencia a busca por satisfação. Empresários atentos canalizam seus esforços em produtos que satisfaçam a população. Comerciantes, preparados para o encantamento de seus clientes, colhem os resultados positivos nas vendas dos produtos lançados.

Coloque-se como um produto. Você é um bom produto? Essencial na vida de alguém. Desperta interesse no mercado consumidor? Oferece bons retornos? É uma boa indicação?

Ou precisa retornar para a prancheta de criação, consertar alguns detalhes, rever o que não agrada, depurar possíveis defeitos, melhorar a qualidade, reinventar-se?

Alguém lhe indicaria? Faria propaganda sobre suas qualidades? Destacaria você em suas prateleiras? Confiaria em seu potencial de satisfação?

No mercado a busca por diferenciais é constante. Ninguém quer ter em seus quadros de trabalho gente amorfa, desprovida de brilho, desinteressada, alheia às necessidades dos clientes.

Assim também é na vida. O sonho de consumo é estar ao lado de pessoas excepcionais, cativantes, que acrescentam, embelezam, traduzem com categoria o sentido de amizade, empatia, amor e consideração pelo próximo.

Muitos ainda estão distantes dessa realidade, se negam a reconhecer a insipiência que carregam em suas atitudes, fazem o mal, carregam o mal, sem perceber que também sofrem por isso.

Talvez haja tempo para recuperação, talvez não. O certo é que produtos desnecessários são descartados pela sua própria inutilidade e manter essa trajetória, fatalmente, levará ao mesmo fim.

Sugestão de leitura:



domingo, 20 de fevereiro de 2022

Qual seu modelo de gestão?


Modelo de gestão, adotado por qualquer empresa, infalivelmente, parte sem­pre de um único pressuposto. Princípios, objetivos, metas, visão, missão, valores, filosofia, política, são apenas os meios de se chegar a esse fim. Seja lá o nome que identifique estruturas de um plano de negócio, sempre teremos uma única razão para distribuir tantos nomes e utilizar de tantas teorias: o sucesso desse negócio!

E o que significa obter o sucesso do negócio? Vender muito, desenvolver altas tecnologias, definir prioridades, aumentar a participação de mercado, ter sua marca reconhecida, criar novos conceitos, fusões para atingir outros setores, domínio sobre as etapas de produção? São itens valiosos, desejo ardente de bons e maus empresários.

Fico imaginando a cena: uma empresa estruturada, governança corporativa implantada, regras claras, capital aberto, ética e transparência em suas atividades, sem medo de ser feliz, resolve reunir suas lideranças para questionar sobre o signi­ficado de sucesso. Horas e horas de discussões intensas, chegariam a que patamar?

Como diria minha professora de física, lá atrás, no tempo que ensino médio se chamava colegial, tudo depende do ponto de referência. E que pontos de referências são esses? Aí que está! O ponto de referência passa a ser o olhar de quem está pre­sente em cada vínculo de relacionamento, direto ou indireto, com essa organização.

Vejamos, sob a ótica do presidente e diretoria, validam-se todas as informações do segundo parágrafo; sob a ótica de quem está na operação, o sucesso seria a em­presa oferecer condições justas para galgar novas funções; sob a ótica do prestador de serviços, a consolidação e renovação de seus contratos; sob a ótica dos forne­cedores, a contínua parceria na aquisição de seus produtos, sob a ótica do cliente, produtos cada vez melhores, garantias ilimitadas e assistências rápidas; sob a ótica do governo, um maior pagamento de impostos, e por aí vai!

Soa estranho, mas em minha modesta opinião, sucesso mesmo reside na capacidade da instituição agregar o maior número possível de sucessos de terceiros, consolidando sua eficácia à medida que a sociedade, como um todo, percebe os benefícios de contar com uma empresa de alto valor agregado, capaz de surpreender ao desejar o sucesso de outros para a obtenção de seu próprio sucesso.

                                            Trecho do livro “Pensar para sair do lugar - crescimento pessoal e profissional”.

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domingo, 13 de fevereiro de 2022

A batalha feliz


Você que acorda cedo, realiza as tarefas rotineiras, expressa em sua face a ale­gria de estar bem e respirando. Você que beija seus filhos, que aprecia a companhia de quem está ao seu lado e parte para cuidar de seus negócios, compromissos sociais, profissionais ou, simplesmente, vai à luta, em busca de novos horizontes, com satisfação e entusiasmo, saiba que o mundo tem uma dívida de gratidão e uma homenagem para lhe prestar.

A gratidão fica por conta de sua atitude positiva, da capacidade de reação diante das vicissitudes, do bom humor, da vontade de vencer obstáculos e derru­bar barreiras, transmitindo exemplos que empolgam e arrastam outras pessoas, numa simpática forma de inveja construtiva, que incorpora o desejo de participar da mesma energia e isso transforma, traz compromissos com valores autênticos, engrandece a vida.

Homenagem, porque você é um guerreiro ou guerreira da luz. Tem a ilumi­nação que subverte a lógica destrutiva, é capaz de resgatar, com pequenos gestos, a confiança perdida, embalar novos sonhos, promover sorrisos, ampliar contatos, estender, para além de sua zona de conforto, o prazer de servir sem medir esforços, sem esperar respostas, sem aguardar até mesmo por esta homenagem.

Você sabe, você entende que é um simples mortal, mas considera a simplicida­de um bem precioso demais para ser descartado. Você vibra com a conquista de um amigo, de um subordinado, lidera para libertar, liberta para desenvolver, desenvolve para inovar e inova para surpreender. E a surpresa maior fica por conta, ainda, da simplicidade, a fonte inesgotável para boas ações.

Você sabe que o verdadeiro guerreiro, a verdadeira guerreira, se alimenta de batalhas e de sonhos! As batalhas representam a luta entre o sonho e o desejo de realização. Não existindo o sonho não existe o desejo de realização. Não existindo o desejo de realização, não existem batalhas e, sem elas, a vida deixa de ter sentido e o guerreiro perde sua luta.

Eis a razão para sua eterna prontidão, a disposição que não tem fim, o des­temor ao encarar mudanças, desafios pequenos ou gigantescos, não importa, os ideais estão sacramentados no desejo de enfrentar o que vier pela frente, porque a vida é uma perspectiva única de renovação constante, independente e desafiadora.

Seu desafio maior é viver a vida e dar a ela sua contribuição, fazer a diferença e não, simplesmente, passar por ela. A vida prosseguirá, com certeza, por um tempo que será mais extenso que o seu. Maravilhosamente, você continuará a iluminar.

                                                   Trecho do livro “Pensar para sair do lugar - crescimento pessoal e profissional”.

 

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domingo, 6 de fevereiro de 2022

O santo

 


Pressa! Quem não a tem? Desejamos escalar rapidamente a montanha "Realizações", ligeiramente cruzar, reconhecer e estabelecer vínculo amoroso com alguém, capaz de assumir o compromisso de amar a dois.

Almejamos estar no topo de tudo: melhor pessoa e profissional, plenamente titular de suas ações, impactar o mundo, causar admiração e respeito.

Não somos uma máquina que repete à exaustão um mesmo movimento perfeito, com resultados iguais e precisão no produto acabado.

 Devagar com o andor, ele pode estar sendo devorado por cupins e o santo de barro, você, poderá se espatifar no solo.

Sei que o tempo é curto, uma fração, se comparado com o do Universo. Estacionar ou paralisar, pode significar aumentar o exército de cupins, antecipando a queda.

Mas convenhamos. Uma pressa doentia, sem estabelecer com inteligência aquilo que se pretende, simplesmente, sair correndo com o andor, irá causar o desequilíbrio, surtirá igual resultado: o santo estilhaçado.

Preze pelo equilíbrio, harmonia, reflexão, sem esquecer da marcha, de seguir em frente na busca de seus propósitos.

Preserve o santo ao longo da caminhada, para que ele possa desfrutar a beleza da paisagem, a segurança do movimento contínuo, sem medo, enfrentar os aborrecimentos, desviar de atalhos perigosos e manter a direção.

Os sustos ocorrerão, porém, a estatística final lhe será favorável. Irá curtir cada chegada, sem estar despedaçado.

E ao término de cada aventura, poderá admirar o percurso com satisfação e compreenderá, de alma lavada, que o topo de tudo, na realidade, é ser feliz.  

 

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