Se você conduz sua vida
com palavras danosas à autoestima, é bom saber que existem forças enxertadas em
cada expressão utilizada. Quando diz, não consigo, ou estou ficando velho para
isso, ou isso não é para mim, muito mais do que frases, são sentenças
condenatórias, destinadas a erguer bloqueios vigorosos, capazes de tornar
realidade o imaginário.
As palavras são
condutoras que vibram em nosso cérebro, produzindo sinapses que conduzem ao
desejo de superação ou de acomodação. Quanto maior a negação da própria
capacidade menor a possibilidade de conquistas, pois já existe um decreto a
favor do fracasso antes mesmo de qualquer tentativa.
Não é lorota, aliás,
trata-se da mais pura atividade de reconhecimento dos próprios méritos,
libertação do preconceito contra si, do bullying que lhe afasta dos caminhos do
triunfo, deixando-o confuso, pasmo, paspalho diante de qualquer novidade.
Vire o disco, coloque
para tocar uma nova faixa, algo que encante, que tenha como finalidade a
ampliação de seus potenciais, contidos até então pela incapacidade de sonhar e
obter melhorias significativas em sua vida pessoal, social e profissional.
É o grito de libertação
necessário para girar a roda das conquistas, é o pedido de atenção, disciplina,
movimento no sentido de criar expectativas que fomentem o pulo do gato, o pulo
que vence as provas mais duras e o coloca no pódio dos vencedores, ainda que o
tempo seja longo.
Quando a batalha estiver
difícil, morosa, lembre-se que o tempo é uma invenção humana de controle,
registros que permitem identificar acontecimentos e direcionar atividades mas,
de fato, só existe um único tempo, o de sua presença no mundo. Enquanto não
esgota, as possibilidades existem. Lute por elas!
Trechos do livro “Pensar para sair do lugar – Crescimento pessoal e profissional”