quarta-feira, 28 de junho de 2023

Adaptar-se sem sucumbir

 


Quem esqueceu de priorizar o mecanismo de adaptação, sucumbe. É preciso maleabilidade, diante da intensa inovação que nos proporciona a tecnologia, as fantásticas interatividades que o mundo digital nos dedica.

Ser contra a tecnologia, é quase declaração de guerra contra uma grande potência: a batalha já está vencida. O que precisa de alteração é a postura diante do que assusta. Buscar a utilização adequada para tantas modernidades e tirar o melhor proveito delas.

É verdade, como tudo, aliás, que exageros são prejudiciais, que usos indiscriminados podem se tornar perigosos, quase vícios, que ínfimos acréscimos trarão, em sua vida, além da dependência.

Por outro lado, o domínio de suas funções e a capacidade de visualizar as inúmeras escolhas, que dela derivam, podem constituir alicerces para oportunidades, para alimentar projetos experimentais e para estimular a inserção, o aprimoramento, a capacitação.

As escolhas se resumem em apenas duas: recusar ou usufruir!

Recusar espelha a estagnação, o desvio da realidade, a tentativa de batalhar contra algo poderoso, sem que se conheça o inimigo que atropela, envolve e define os passos futuros.

Mais sensato é usufruir de seu potencial, permitir que a viagem tenha sua plataforma no conhecimento; porém o domínio da tecnologia, não o contrário.

Quando o jantar romântico é iluminado, ininterruptamente, pelas luzes dos celulares; quando uma reunião familiar é silenciosa e só os dedos trabalham, enviando e recebendo mensagens; quando somem as trocas de olhares, palavras, gestos; é indevido condenar a tecnologia, ela está sendo utilizada, lamentavelmente, de maneira equivocada.

A tecnologia não exclui ou afasta as pessoas. Ela foi criada para aproximar, facilitar, ganhar tempo. Quando acontece o desequilíbrio, a culpa nunca é dela e, sim, do usuário que a considera substituta de seres humanos.

A tecnologia deve ser uma aliada, uma ferramenta auxiliadora, jamais o inverso. Responda interiormente: qual a frequência de diálogos com parentes, amigos, colegas? A tecnologia tem atrapalhado?

Se a resposta for negativa, muito bom, evidencia que você domina a tecnologia e a utiliza equilibradamente. Se positiva, procure ajuda, antes que tarde seja!










domingo, 18 de junho de 2023

Prudência e liderança

 


Prudência, como virtude, não significa postergar decisões ou ações importantes por medo, receio ou desconfiança. Ao contrário, é a capacidade de atuar com equilíbrio na fronteira do real com o essencial.

Utiliza a sabedoria como freio e a espiritualidade como guia, busca a harmonia necessária para manter sob controle os impulsos imediatos, fortes potenciais de desorganização e conflitos.

A prudência, em sua disciplina, equaciona o dia em diversos elementos: fazer o que tem que ser feito como rotina; aprimorar as tarefas rotineiras para redução do tempo de execução; apurar a busca pela identificação do que é importante; priorizar o bem-estar pessoal e os bons relacionamentos, como estimuladores para preparar uma feliz jornada do dia seguinte.

Com essa configuração, o desempenho das lideranças torna-se mais efetivo, congruente, alentador. Despacha a síndrome do engessamento e dispensa o acúmulo de preocupações originadas pelo excesso de preocupações com coisas menores, mas que consomem tempos preciosos e energias desnecessárias.

O desempenho será agraciado pela melhoria do ambiente, maior rendimento e produtividade. Aglutinará os envolvidos nos ideais propostos, muito mais pela eficácia do comportamento do que, propriamente, pelas inserções frias das letras contidas nos manuais de procedimentos.