Quanto mais discreta for a sua presença, em eventos onde haja
necessidade de ouvir o que os participantes têm a dizer, mais promissor será o
seu silêncio.
Fale na medida exata da necessidade, quando assim for exigido, ou
para coordenar ou, ainda, para realizar o fechamento do que foi apresentado.
Ofereça, sem ter que dizer, a possibilidade da manifestação de
todos, não provoque intimidações, deixe fluir o sentimento de pertencimento, a
importância que cada um dá ao conteúdo que disponibiliza.
Liderar é também sobre respeitar opiniões divergentes, às vezes
até absurdas, mas que ao serem prescindidas da exposição não alimentam a
discussão capaz de demovê-la, sem ofensas, naturalmente, no campo do
convencimento pela lógica e argumentação, sem ferir suscetibilidades.
É difícil uma conduta assim! Mas o que é fácil para uma liderança
de ponta? Necessária a eterna vigilância até que a exaustão traga o hábito e o
controle ideal para a circunstância que se apresenta.
Esse comportamento, quase espartano, de difícil consecução é quase
um atrevimento num mundo onde falar mais alto, impor-se pelo poder e diminuir
pela ausência de sensibilidade, permeia.
Ora, o mundo! Mude o mundo, pelo menos aquele em seu entorno. Quem
sabe uma nova teoria venha a ser consagrada por essa estratégia comportamental
e alcance outros nichos, onde o receio de perder a importância dê lugar à
certeza da cooperação.
Você será lembrado, mesmo quando, fisicamente, ausente! Isso é liderança, com honras.
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