domingo, 25 de abril de 2021

Quem ganha?


Sensacional as inúmeras alternativas existentes quando deixamos de direcionar os olhares para o problema e, de cabeça, mergulhamos nas alternativas de soluções. Espocam como grãos de milho banhado em um pouco de óleo, transformando algo pouco comestível em deliciosa guloseima.

E tem gente que ainda prefere o óleo fervente e o milho a granel; dispensam a pipoca macia e saborosa. O que fazer, a não ser lamentar? São passageiros guiados como cavalos selados puxando carroça. Para evitar a distração, são obrigados a sempre olhar para uma única direção, sem ter condições de observar a abrangência do espaço.

Paciência, certas experiências só podem ser assimiladas quando a pessoa está preparada para elas. Antes disso, muitas palavras pouco adiantam, pois ouvidos desatentos mal conseguem ouvir os sons que produzem. É preciso bem mais. É preciso um despertar consciente, acender alguns botões desativados pela preguiça ou ignorância de se reconhecer como alguém capaz.

Trabalho para psicólogos? Pode ser, mas, normalmente, a solução é mais sim­ples e exige apenas um bom condutor que saiba, através de exemplos e experi­ências, desenvolver nesse grupo desajeitado, a autoestima e o encontro, pessoal e intransferível, com a motivação.

Ninguém motiva ninguém, mas quando um ser humano descobre seu poten­cial criativo, algo novo o fará ir além das pequenas fronteiras que havia delineado para sua vida pessoal e profissional.

Essa é, talvez, a mais nobre e importante tarefa de uma liderança: conduzir seus liderados a caminho da liberdade e exploração de seus potenciais que ainda não haviam tido a oportunidade de se manifestarem.

Quem ganha com isso? Todos, o líder, a pessoa, a empresa, a sociedade! Quem perde com isso? Somente aqueles que esqueceram de conjugar o verbo inovar!

                                                Trecho do livro “Pensar para sair do lugar”.

domingo, 18 de abril de 2021

Uníssono

 

    Harmonia é uma palavra que me remete às boas experiências vivenciadas no coral da igreja. Lições maravilhosas para a vida profissional oriundas daquelas ho­ras de lazer, dedicadas às canções que dariam um novo colorido, um clima mais próximo do divino, quando executadas durante as missas festivas.

Inicialmente vozes que, salvo raras exceções, não fariam sucessos nem em kara­okês dos bares da vida. Uma pitada de organização, a distribuição correta das varian­tes vocais, o treinamento, o esforço de cada um, a dedicação do maestro, o entusias­mo, o treinamento, a alegria, a amizade, a confiança nos colegas, o treinamento, e ali estava o resultado, uma apresentação vibrante, até mesmo emocionante.

Não, não foi sem querer repetir três vezes a expressão “o treinamento”. Foi pro­posital! Como em tudo na vida, somente adquirir o conhecimento e a habilidade não torna ninguém capaz de realizar com brilhantismo determinadas tarefas. O treinamento é essencial. É preciso muito exercício, muita determinação, repetição, para dar ao conhecimento e à habilidade o selo da capacitação.

Outra consequência dessa vivência, foi observar que inúmeras pessoas deixa­vam seus lares, se deslocavam até a igreja, e se dedicavam com muito amor ao que faziam. Não cobravam nada, nada ganhavam! Entretanto, o grupo era alto astral, a amizade estava presente, a generosidade, o convívio desprovido de interesses outros se não aquele de dar o melhor de si para o sucesso das apresentações.

É possível sim, trasladar para o ambiente corporativo as lições do coral:

a - Trabalhe a harmonia,

b - Lidere em uníssono com seus comandados;

c - Treine sempre;

d - Organize as atividades

e - Distribua as tarefas de acordo com cada talento;

f - Incentive a amizade, a alegria, a confiança, o entusiasmo;

g - Comprometa-se com princípios adequados;

h - Não importa o quanto ganhe, faça sempre um grande espetáculo;

i - Dê o melhor de si, como pessoa e como profissional.

Isso tudo pode até não lhe trazer o reconhecimento, ou novas promoções, mas tenha absoluta certeza que lhe trará um sentimento irresistível de realização.

                                Trechos do livro “Pensar para sair do lugar”.

domingo, 11 de abril de 2021

O medidor de satisfação pessoal

 

Quem faz com amor, vai mais longe! Ainda duvida? Tenho muitos anos de carreira, já estive presente nos dois lados da fronteira, empregado/empregador, em diversas empresas. Como consultor, professor e palestrante aprendi a ouvir e ser ouvido. Sempre focado em resultados, afirmo que não há outra forma de encarar uma atividade, sem o prévio consentimento de seu medidor de satisfação pessoal.

E o que diz o seu medidor de satisfação pessoal? Você faz o que gosta, o que sente-se bem fazendo, o que lhe traz satisfação, ou continua a ignorar suas vonta­des, e a fazer exatamente o que não deve fazer, em resumo, atropela seus sentimen­tos, persiste no desagradável papel da eterna lagarta que se recusa à metamorfose.

Pense bem se vale o sacrifício, ainda que seja para ganhar muito dinheiro!

Certa vez escutei, de alguém muito capacitado, que o negócio era investir, in­vestir na bolsa, títulos, e outros ativos. Nada contra, agora complementar a obser­vação dizendo que, com mais de sessenta anos, preferia continuar a pagar aluguel, dirigir um fusquinha antigo, só para não perder a rentabilidade desses investimen­tos, aí, faça-me o favor, é rumar para ser um novo avarento ou, pior, um refém da idolatria pelo dinheiro.

Não faz bem, da mesma forma que não fará bem sabotar suas vontades em detrimento de sua felicidade. E a razão é simples: para haver equilíbrio, o corpo, a mente, a alma, devem estar, harmonicamente, focadas no bem-estar, o seu bem-es­tar. Qualquer conflito deflagra desequilíbrio, estresse, depressão, doenças, enfim, os venenos que comprometem qualquer projeto de vida.

Faça um exame detalhado de sua carreira, tendo consciência da importância de ser feliz, não se envergonhe de fechar-se em um casulo, fazer um balanço, refletir sobre os rumos que lhe darão a verdadeira segurança e paz futuras. A borboleta, prisioneira, conhecerá a liberdade e ninguém mais irá impedi-la de alçar voo, o voo que alcançará o verdadeiro sucesso.

                                                                Trecho do livro "Pensar para sair do lugar"

domingo, 4 de abril de 2021

Recados

 


“Precisamos estar sempre atentos. Vacilar pode significar perder oportunidades. Não se trata de ouvir um conselho amigo, trata-se sim de ser seu próprio amigo, acreditar em você e no diferencial que o torna único.”

 “Causa repúdio, incômodo mesmo, que bons colaboradores nunca recebam um elogio de seus superiores. Um balde de água fria jogada no futuro da empresa, capaz de causar estragos bem maiores do que a frustração momentânea.”

 “Realmente, em terra de cego, quem tem um olho é rei. Pena que no mundo corporativo tem gente que prefere ser cego mesmo tendo dois olhos.”

 “Quando o lobo cuida das ovelhas, não adianta chorar ao ver o rebanho diminuindo. Ou troca o lobo ou engorda o lobo.”

 “É melhor o risco de disseminar a informação do que conviver com os desastres que a ignorância estimulada traz para a companhia. Quando compreendemos o valor que temos, tudo passa a depender somente de nossa força e de nossa luta. Nada abala, nada perturba.”

 “Páscoa, passagem para o Amor!

O mundo está doente. A cura virá pela medicina humanizada, pela ciência humanizada, praticadas por pessoas do bem; ela virá pela fé no Ressuscitado, Jesus Cristo, através das boas almas que amam o próximo assim como Ele nos amou!

Força, esperança, recuperação para os que sofrem, paz para os que se foram e, para aqueles que perderam seus entes queridos, a certeza de que eles estão nos braços do Amor!

Vamos agradecer, valorizar a vida que nos foi resgatada pelo sacrifício da cruz: não foi por Ele, foi por nós.

Feliz e Santa Páscoa!”