Sensacional as inúmeras
alternativas existentes quando deixamos de direcionar os olhares para o
problema e, de cabeça, mergulhamos nas alternativas de soluções. Espocam como
grãos de milho banhado em um pouco de óleo, transformando algo pouco comestível
em deliciosa guloseima.
E tem gente que ainda
prefere o óleo fervente e o milho a granel; dispensam a pipoca macia e
saborosa. O que fazer, a não ser lamentar? São passageiros guiados como cavalos
selados puxando carroça. Para evitar a distração, são obrigados a sempre olhar
para uma única direção, sem ter condições de observar a abrangência do espaço.
Paciência, certas
experiências só podem ser assimiladas quando a pessoa está preparada para elas.
Antes disso, muitas palavras pouco adiantam, pois ouvidos desatentos mal
conseguem ouvir os sons que produzem. É preciso bem mais. É preciso um
despertar consciente, acender alguns botões desativados pela preguiça ou
ignorância de se reconhecer como alguém capaz.
Trabalho para
psicólogos? Pode ser, mas, normalmente, a solução é mais simples e exige
apenas um bom condutor que saiba, através de exemplos e experiências,
desenvolver nesse grupo desajeitado, a autoestima e o encontro, pessoal e
intransferível, com a motivação.
Ninguém motiva ninguém,
mas quando um ser humano descobre seu potencial criativo, algo novo o fará ir
além das pequenas fronteiras que havia delineado para sua vida pessoal e
profissional.
Essa é, talvez, a mais nobre
e importante tarefa de uma liderança: conduzir seus liderados a caminho da
liberdade e exploração de seus potenciais que ainda não haviam tido a
oportunidade de se manifestarem.
Quem ganha com isso?
Todos, o líder, a pessoa, a empresa, a sociedade! Quem perde com isso? Somente
aqueles que esqueceram de conjugar o verbo inovar!
Trecho do livro “Pensar
para sair do lugar”.