quarta-feira, 30 de agosto de 2023

 

Dicas para a Vida Profissional

Entenda o significado de humildade.

Humildade não é “estar por baixo”, dizer “amém” para tudo e deixar-se levar pelo zelo à mansidão, ignorar a capacidade de discernimento e ser reconhecido pela postura do não compromisso.


Humildade é a lembrança de que devemos ter “os pés no chão”, reconhecer as limitações para evitar a postura da soberba e, acima de tudo, é a lembrança da condição de aprendizes, tão necessária à expansão de nossa essência.

Quem diz saber tudo, fala por falar ou é tolo. Sempre há o que aprender. Nada justifica a autopromoção nesse sentido. Além da fragilidade do argumento, talvez a necessidade de impressionar ou de querer submeter o outro pela petulância, dê alguma sustentação a essa grande bobagem.

Trabalhe o fator comprometimento!

Ter um compromisso é estabelecer uma promessa mútua ou honrar a palavra dada. Ele não existe em outro sentido.

O profissional que não cumpre o acordo firmado, não vela por sua dignidade, revela-se omisso diante do objeto do compromisso, que deixou de ser respeitado. Enganar não faz parte de relações estabelecidas em mútua confiança.

“São letras mortas, assinadas por fantasmas”, sem valor para o mercado.

Estabeleça metas claras e possíveis!

Quem toma para si a condução de suas rédeas, sabe que a cavalgada exige sacrifícios e determinação. Portanto, ter clareza é fundamental para oferecer suporte a qualquer meta.

Engana-se quem menospreza o planejamento, sem levar em conta suas aptidões, seus desejos efetivos, sua busca de identidade e das marcas que pretende deixar ao longo da jornada.

Humildade, comprometimento, metas claras, são exigências indiscutíveis no processo de amadurecimento, transformação e conquista.

                                                                                        Texto do livro "Pensar para sair do lugar - as vertentes da vida".




domingo, 20 de agosto de 2023

Já quebrou a sua cara?

 

Já quebrou a sua cara?

Ao quebrar a cara, tudo desmorona. Estilhaços espalhados pelo corpo, pela alma e pelos espaços atingidos, apontam para o mais cruel dos cenários, o da imediata destruição da autoestima.

Desconcertantes, as reações se anulam, como a fila de peças de um dominó imaginário, acionado para percorrer um longo caminho, quando se derruba a peça da frente, até que a última vá ao chão.

Sem qualquer cerimônia, algo acontece: “o circuito é interrompido, as peças caem. Como mágica, colocam-se novamente em pé, retornando à posição original.

“Estaca zero”, nada mais é igual. Tudo muda para pior. Você não se reconhece, sente vergonha e fica triste. Aguarda pela única força capaz de deter a derrocada. Ela não lhe pertence, pertence ao circuito da vida, pertence ao tempo e, nele, resta só a esperança.

Será que o drama tem que ser assim tão intenso? Que tal minimizar, baixar o nível de ansiedade e iniciar um aprendizado a partir da “cara partida”?

Há um elemento constante, em todas as “quebradas de cara”: o desconhecimento. Você acredita que sabe, mas não sabe. Acredita na fonte, mas a fonte está contaminada. Acredita em sua competência, mas ela precisa ser treinada. Confia em informações não checadas, “abre suas portas” sem verificar quem bate.

Resultado aguardado: “redemoinho que suga a capacidade de nadar, conduz ralo adentro” as possibilidades de sucesso pessoal, social e profissional, traz a lógica do fracasso embutida na vontade de acertar.

Você sabe que vai “quebrar a cara”, aceita essa possibilidade, não descarta a ocorrência, apenas aguarda seu desconfortável momento.

Faça da sua vida um eterno aprendizado. Aprenda com erros e acertos, mas não deixe de aprender. A arrogância e prepotência evidenciam as “quebradas de pernas” que virão. Muitas “muletas” serão utilizadas enquanto não se livrar de condutas autodestruidoras, que sempre acabam por “morrer na praia”.

A humildade evita constrangimentos, continua a ser o antídoto para as “picadas” da soberba, reduz as chances de ver a autoestima abalada e, por tabela, faz de você alguém mais confiante, seguro e capaz de enfrentar as dificuldades como elas são: mecanismos de desenvolvimento.

Texto do livro "Pensar para sair do lugar - as vertentes da vida".



domingo, 6 de agosto de 2023

Bela travessia!

 


Bela travessia!

Um velho conhecido, que nos deixou há alguns meses, esteve comigo na Nossa Caixa, hoje Banco do Brasil. Dividíamos o quarto de hotel na Avenida Rio Branco, em São Paulo.

Foi um grande colega e, embora  trabalhássemos em setores díspares, ele, na Auditoria e eu, em Sistemas e Métodos, tínhamos, bastante em comum: o prazer de ver bem feito o que nos propúnhamos a fazer e tratar, com extrema responsabilidade, aquilo que nos era atribuído.

Éramos funcionários em início de carreira, todavia, impressionante como as ideias convergiam: condenávamos o uso político daquela instituição financeira e a atitude de pouco caso daqueles que, não concursados, simplesmente, aproveitavam as substituições de governo e locupletavam-se.

Tempo de crescimento, ações produtivas e conquistas espetaculares. Existiam os inimigos externos, aqueles oriundos dos partidos que assumiam o poder, desinteressados no sucesso da empresa, estavam preocupados, unicamente, em obter benefícios próprios. Mas havia aqueles que somavam.

Os funcionários temidos eram os inimigos internos, fileiras de funcionários concursados, que se contentavam em receber os salários mensalmente e, para esses, tudo poderia acabar em “barranco”. Havia os mais complicados, aqueles que tinham verdadeira obsessão pelo poder.

Quanta irritação com o desrespeito! Quantas lutas por melhorias!  Quantas defesas por aqueles que sofriam os impactos desgastantes daquelas figuras manipuladoras, a ponto de inviabilizar mudanças, forçar remanejamentos e estabelecer o reinado do “mando”.

A estratégia recorrente: “dedurar” quando se viam ameaçados, mesmo sem razão (às favas, a razão); sempre havia algo para impressionar ouvidos alheios, temerosos de ataques dos políticos adversários “de plantão”. Tornavam-se temidos, jamais respeitados.

Trajetórias distintas; mas, em longas conversas, o compromisso pelos códigos morais selou a necessidade de atuação honrada, ainda que riscos estivessem envolvidos. Ele seguiu carreira até a aposentadoria. Eu, durante uma dessas batalhas, fui demitido, no entanto saí vitorioso.

Vitórias não significam ausência de problemas e, sim, enfrentamento deles, ou melhor, o que fazemos diante daquilo que acreditamos. Após o susto inicial, um concursado demitido sem justa causa, compreendi que minha missão havia sido cumprida e que outras instituições precisavam daquilo que eu poderia oferecer.

Tenho certeza de que meu amigo, do outro lado da vida, com seu modo nervoso na salvaguarda dos seus pontos de vista, adquiriu bagagem suficiente para um derradeiro “valeu a pena”.

É isso o que importa: descansar quando o fim abre a porta da eternidade. Luta pela justiça, pela ética e pelo respeito é o que alimenta essa travessia.

Texto do livro "Pensar para sair do lugar - vertentes da vida"





quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Princípio da Claridade

 


Princípio da Claridade

É humana a dificuldade de lidar com seus fantasmas. Mais cômodo projetá-los em terceiros, como se terceiros fossem responsáveis pelas grandes frustrações ou culpas.

Não são! A exclusividade é nata, recusa procurações.

Entenda o mecanismo: energia gera energia. Energia negativa gera energia negativa; energia positiva gera energia positiva.

O universo pactua essa sensibilidade à energia.

Você quer ser feliz emitindo energia negativa?

Esqueça! Esse querer lançará sua vida para sempre num beco sem saída, numa filial do desespero ou num acorde da loucura.

Abdique do arrependimento por ter deixado de viver um futuro quando ele for passado. É preciso atenção ao presente, pois dele depende a reação lá na frente.

Dizem que quem cala consente. Frequentemente, quem cala sabe o que vem à frente!

Entre a resposta ríspida e o embate inútil, o silêncio é resposta avassaladora, capaz de surpreender burrice, preconceito, intolerância, avidez pela agressividade.

Só entregue sua cabeça de bandeja quando o risco valer a pena!

Então, lute! Concentre todas as suas energias! O embate significará a consolidação de um projeto, de um sonho, de um objetivo, de uma satisfação ou a manutenção do que é correto, justo e necessário.

Quem vive nas trevas teme a luz, porque ela mostra, escancara.

Consolide, em sua existência, o princípio da claridade. Só o que é claro alimenta ações e atitudes engajadoras.

Essa é a força e que ela esteja com você em sua jornada!

Texto do livro "Pensar para sair do lugar - as vertentes da vida"