domingo, 28 de novembro de 2021

O tempo retroage?

 

É só escolher entre a ou b? Se fosse assim, as decisões certeiras seriam unanimidade. O importante é saber o que você faz com a opção escolhida.

Como será trabalhada, aprimorada, quais as emendas necessárias, evolução, aprendizado?

Essas respostas sedimentarão a escolha, como positiva, negativa ou neutra. A neutralidade é a confirmação do equívoco, a negativa exigirá encontrar novas alternativas e a positiva ampliará a responsabilidade pela continuidade.

Portanto não são só as escolhas, mas o que fazer delas!

O que você tem feito com as suas? Quais as opções de suas escolhas abriram ou abrirão novas portas para a continuidade de seu projeto de vida?

São questões simples, mas objetivas, com implicações extensas, duradouras, permanentes e insubstituíveis. Feito está feito e ficará marcado, considerada a impossibilidade de retornar no tempo e a escassez do mesmo a medida que avança.

Ninguém deve ter a ilusão quanto aos resultados das escolhas: boas, estrategicamente elaboradas, trabalhadas com afinco, apontam para resultados alentadores; ruins, resta refletir sobre as razões do fraco desempenho, juntar os cacos e partir para outra.

Como já observado, o tempo é matreiro, sagaz, não permite que se repasse pela mesma fração, de sua passagem, além de uma única vez. Isso lhe traz poder, ou melhor, lhe confere o poder imensurável da irretroatividade, que muitas vezes pretendemos desprezar.

Passou, passou, não tem jeito, nem volta. O que permite voltar é a inteligência, capaz de analisar o passado para obter respostas no presente que permitam escolher entre novas opções, aquela com chances de acerto.

Permanecer no “quadrado” errado, querer ocupar aquele que não lhe pertence, exagerar na euforia, desprezar caminhos alternativos, se recusar a observar outros “quadrados”, por conforto ou temor, resvalam na mesma possibilidade de chegar, ao fim da jornada, flertando com a frustração.

Qualquer realização futura estará atrelada ao bom desempenho diante das escolhas realizadas e dos tipos de opções escolhidas para fortalecê-la. O resto é balela, conversa para “boi dormir”, pura perda do imprescindível tempo.

Pense a respeito!

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domingo, 21 de novembro de 2021

Sem confusão


Nós somos nós em qualquer espaço que ocupamos. Não tem como deixar na portaria os seus sentimentos e valores ao adentrar na empresa.

O comportamento é que não pode ser o mesmo, porque as razões para estar naquele local são de outras esferas e não se confundem com os relacionamentos familiares e sociais.

Levar ao ambiente profissional os conflitos particulares e querer resolvê-los como se em casa estivesse é, no mínimo, bizarro.

Quantos atritos inúteis, desvios de objetivos ocorrem quando a confusão se instala. Sentimentos de desprezo, insatisfação são lançados abruptamente, desconcertando, acinzentando e desestabilizando a condução serena de determinado tema.

Debater é essencial para o crescimento do grupo, desde que o debate se paute pela diretriz racional e desatrelada da imposição, própria dos que se acham detentores da verdade.

Os resultados, nessas ocasiões, são sempre promissores. O medo de expor ideias se dilui, pois o risco de ser ridicularizado não se sustenta, já que o objetivo é comum, necessita de divergências e alternativas para lhe dar consistência.

Há construção de um alicerce sólido, embasado na importância que todos detêm na condução da empresa e perspectivas de novos horizontes. Uma sintonia, verdadeiramente fina, dissipa possíveis desvios ou tentativas pouco profissionais nas abordagens do dia a dia, diminuindo os riscos de conflitos pessoais.

Enriqueça o seu trabalho com valores, experiências, ética, dedicação, bons exemplos, mas acima de tudo, contribua para que se respire um ar saudável de colaboração e respeito entre todos. Você marcará para sempre a sua presença! 


Reflexões de cabeceira:



domingo, 14 de novembro de 2021

Inevitável

 

É imensa a dor quando as expectativas não se concretizam. Imagine uma mulher apaixonada que vê, em seu futuro marido, a possibilidade de um relacionamento amoroso equilibrado, de respeito, de crescimento, fulminantemente interrompido por agressões físicas ou morais.

Como mensurar o sofrimento daquela criança sem atenção dos pais, sem a educação direcionada para o bem, abandonada em sua sorte, íntima da tecnologia, lamentavelmente distante do carinho, dos valores que marcam a infância e propiciam a maturidade sadia.

O que dizer ao dedicado colaborador, que buscou de todas as formas honrar a confiança nele depositada pela empresa, agiu com retidão, dedicou-se a oferecer o seu melhor para que a jornada de trabalho se tornasse realizadora, mas um líder de araque aparece, detona com sua prepotência toda o ambiente corporativo e o acusa, sem qualquer razão, de ser um “zero à esquerda”?

Qual o sentimento gerado em um empresário que promove o funcionário no qual confia, conhece o potencial, aposta suas fichas em sua competência. Repentinamente, o impacto doído, estarrecedor da traição, verdadeiro conto do vigário finalizado por um desvio de verba?

Situações decepcionantes, capazes de deixar cicatrizes abertas por muito tempo; afinal, parte de uma vida foi tolhida e esse tempo não volta mais, para tentar de novo, de uma outra forma.

Recuperar-se irá demandar tempo, paciência, serenidade e fé em seu próprio poder de superação. Passa, como tudo passa na vida, mas causa aborrecimentos que poderiam não ter ocorrido ou, com um mínimo de claridade, seriam evitados.

A claridade, aliás, é uma ótima companhia. Evitaria a escolha de uma parceria indesejável, uma paternidade irresponsável, um líder despreparado, um trabalhador sem escrúpulos.

Abriria a porta para o sucesso, em suas diversas manifestações, de acordo com o significado que cada pessoa lhe dá, diminuindo bastante as chances do fracasso.

Se acaso você vivenciou situações como as descritas, não se perturbe e deixe a resposta por conta do Universo, afinal, sucesso é uma conquista, não um assalto.

Aos conquistadores o reconhecimento, aos assaltantes a decadência futura, inevitável.

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domingo, 7 de novembro de 2021

Liderar-se

 

Quantas vezes você se questionou sobre os rumos de sua existência? Você a tem liderado ou, resignadamente, aceitou que outros exercessem esse papel? Se sente frustrado em não liderá-la ou assumiu, com tranquilidade, o papel de coadjuvante?

Estranho, mas muitos desprezam a titularidade que lhes foi conferida pelo existir e trocam um dos seus bens mais valiosos, a liberdade de expressão, pela submissão que os poupe de refletir, avaliar, dirigir, enfim, outorgam para terceiros o mandato recebido para cuidar dos seus destinos, e seguem sem perspectivas.

Tempos conturbados, experiências pouco convencionais trazem indagações sobre o fenômeno de preferir ser sombra em detrimento da luz. E o mais interessante, a polaridade exacerbada produz uma batalha feroz nas mídias sociais, onde todos querem ter razão e poucos a utilizam.

Isso respinga e traz consequências. As mais preocupantes referem-se a incapacidade de ver, mesmo enxergando, ouvir mesmo escutando, encontrar fundamento onde não existe nenhum, se apropriar de teorias como se suas fossem e brigar por elas, mesmo não as compreendendo.

Miscelânea generalizada que abre espaço para alimentar mais a fogueira, já ensandecida, de cidadãos que perderam o fio da meada, embarcaram na arrogância, escandalizam pela tentativa de enaltecer a liberdade enquanto provocam todos os tipos de ações que a afrontam.

Afinal, enquanto você não se lidera, outros vão liderar você e, contando com a sua colaboração, vão buscar todos os meios para impor o que acreditam ser a estabilidade do mundo deles; a do seu, já foi consumida.

Lembrança positiva: a qualquer momento pode ser o instante da guinada, de recolocar os vagões nos trilhos e liderar o comboio com sua máquina poderosa, corpo, cérebro e espírito, rumo às mudanças de comportamento que interrompam a continuidade dessa vergonhosa história.

 

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domingo, 31 de outubro de 2021

Força “descomunar”

 


Em minha existência, fui privilegiado pelos estímulos, carinho, amor de meus pais. Em meio a tantos ensinamentos, exemplos, dedicação, houve um episódio peculiar e marcante.

Embora franzino, meu pai queria que eu tomasse consciência de que tinha força. Para me fazer crer nisso, desafiava-me sempre para brincar de “quebra de braço” ou “braço de ferro”.

Ele nunca perdia, mas elogiava minha força e comentava, com todos, que eu tinha uma força “descomunar” no braço.

Assim, “descomunar”, para enfatizar a palavra em linguagem caipira e dar-lhe ênfase. Mesmo magro, o “descomunar” me fazia acreditar em algo que extrapolava minha condição física.

Desafiava minhas irmãs, meu irmão, meus primos, meus amigos a uma disputa de “braço de ferro”. A cada disputa, incorporava a força “descomunar” e, por incrível que possa parecer, desconheci derrota entre amigos e parentes.

Aconteceu da infância até a última disputa, já adulto. O pessoal concordava: eu tinha uma força “descomunar”!

Não tinha, contudo fui possuído pelas mágicas palavras de meu pai, confiava nele. Meu cérebro assumiu aquilo como verdadeiro, levou para o braço a força, essa sim, descomunal, porque jamais é física, é um poder que se adquire na crença.

Todos temos essa força “descomunar”, basta saber despertá-la ou solicitar a ajuda de alguém capaz de auxiliar em sua liberação. Ela existe, está aguardando o gatilho disparar, pulsa e pede a sua liberação.

Quer estudar, trabalhar, vencer obstáculos, atingir metas, transpor adversidades, sinta a força latente em seu interior.

A intuição da presença, do potencial imensurável, inicia o processo de sua liberação.

Essa é a razão de sermos joias raras. As inspirações nos fazem diferenciados. Deixamos de ser apenas uma estrutura molecular, criada para nascer, viver e morrer.

Somos obra de um Artesão Espetacular, diferenciada de tudo o que nos rodeia. Há um propósito desconhecido racionalmente, que se manifesta como energia (a força “descomunar”) a cada aceitação de sua possibilidade.

Não são os erros, os medos que nos derrotam; só somos derrotados quando ignoramos a força que temos.

Texto do Livro "Pensar para sair do lugar - As vertentes da vida". Adquira o seu!



sábado, 23 de outubro de 2021

Deslize não é o fim

 


Se existe uma pessoa a quem você deve explicações sobre seus atos, essa pessoa é você. Pode parecer um tanto egoísta, mas ninguém, ninguém mesmo, sofrerá ou se sentirá pior diante de um deslize.

Ah, mas a pessoa atingida está arrasada. Ok, um problema sério, que precisa ser corrigido e o será, bem mais facilmente. E você? E a sua consciência, seu amor-próprio, esfacelados; quem poderá ajudar na reconstrução?

Assuma o deslize, peça perdão se atingiu alguém com seu erro ou pela mágoa causada, retire da pedra bruta ensinamentos, vire a página e siga em frente!

Eternizar o resultado é atitude de duvidosa eficácia; nada sai do lugar e a paralisia enrustida, além de não auxiliar, carrega em sua perpetuação a possibilidade do surgimento de outros problemas, talvez mais graves, como o descontrole emocional.

Deixe fluir em seu interior a água corrente da superação e renovação. O líquido que continha o gosto amargo de uma ocorrência, irá se diluir, cada vez mais, durante o percurso, até que resquícios ínfimos não terão o poder de perturbar o seu sossego.

Descarte a obrigação de nunca cair. Quem nunca caiu, não aprendeu a se equilibrar numa bicicleta e muito menos na vida.

Considere a oportunidade de poder se levantar quando muitos não a tiveram. Isso talvez não amenize os estragos de um deslize, mas com certeza, se converterá num bom argumento para seu enfrentamento.

Trate as feridas, os arranhões; deixe o tempo cuidar do resto.

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domingo, 10 de outubro de 2021

Saudável

 

A ilusão de que o poder desprovido de decência e coerência é o máximo; mandar e desmandar, um espetáculo de luxo com enormes retornos pessoais; cuidado!

Você poderá ser surpreendido calçando sapatos com pedras pontiagudas dentro: irão ferir seus pés e talvez a oportunidade de trocá-los por sandálias confortáveis, alicerçadas no poder que tem o significado de servir, tenha passado da hora.

Servir não se traduz por submissão, mas é o serviço que deve ser prestado quando algum nível de poder for conquistado ou delegado. Acredite, ao servir, o poder não aumenta, torna-se competente, representativo, sustentável.

É bem diferente de imposição. Imposto é o tributo que se paga por ser contemplado por ações que, teoricamente, beneficiam toda a sociedade, mas as multas estão sempre presentes como belas promotoras do incentivo aos pagamentos. Se não existissem, as arrecadações estariam sempre deficitárias.

O caso aqui é de conquista! O poder conquistado pelo serviço tem razão de ser, mesmo sem a ingerência de qualquer penalidade. E detalhe importante; existem ressonâncias, sempre positivas.

Chamo a isso de “fluir”. Tudo flui; a percepção de que há um líder preparado, com propósitos honestos, habilidade para ouvir, respeitar e ser respeitado, joga por terra todas as fontes de possíveis receios ou de insatisfações. A harmonia que se desfruta no ambiente corporativo ou social traz a capitulação ou diminuição das resistências presentes.

Dedique-se ao poder do serviço. Desde Cristo, é o único capaz de identificar-se com a solidez de um saudável atributo, com retorno garantido.

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