É imensa a dor quando as expectativas não se concretizam. Imagine
uma mulher apaixonada que vê, em seu futuro marido, a possibilidade de um
relacionamento amoroso equilibrado, de respeito, de crescimento,
fulminantemente interrompido por agressões físicas ou morais.
Como mensurar o sofrimento daquela criança sem atenção dos pais, sem
a educação direcionada para o bem, abandonada em sua sorte, íntima da
tecnologia, lamentavelmente distante do carinho, dos valores que marcam a
infância e propiciam a maturidade sadia.
O que dizer ao dedicado colaborador, que buscou de todas as formas
honrar a confiança nele depositada pela empresa, agiu com retidão, dedicou-se a
oferecer o seu melhor para que a jornada de trabalho se tornasse realizadora,
mas um líder de araque aparece, detona com sua prepotência toda o ambiente
corporativo e o acusa, sem qualquer razão, de ser um “zero à esquerda”?
Qual o sentimento gerado em um empresário que promove o funcionário
no qual confia, conhece o potencial, aposta suas fichas em sua competência.
Repentinamente, o impacto doído, estarrecedor da traição, verdadeiro conto do
vigário finalizado por um desvio de verba?
Situações decepcionantes, capazes de deixar cicatrizes abertas por
muito tempo; afinal, parte de uma vida foi tolhida e esse tempo não volta mais,
para tentar de novo, de uma outra forma.
Recuperar-se irá demandar tempo, paciência, serenidade e fé em seu
próprio poder de superação. Passa, como tudo passa na vida, mas causa
aborrecimentos que poderiam não ter ocorrido ou, com um mínimo de claridade,
seriam evitados.
A claridade, aliás, é uma ótima companhia. Evitaria a escolha de uma
parceria indesejável, uma paternidade irresponsável, um líder despreparado, um
trabalhador sem escrúpulos.
Abriria a porta para o sucesso, em suas diversas manifestações, de
acordo com o significado que cada pessoa lhe dá, diminuindo bastante as chances
do fracasso.
Se acaso você vivenciou situações como as descritas, não se
perturbe e deixe a resposta por conta do Universo, afinal, sucesso é uma
conquista, não um assalto.
Aos conquistadores o reconhecimento, aos assaltantes a decadência
futura, inevitável.
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