domingo, 7 de novembro de 2021

Liderar-se

 

Quantas vezes você se questionou sobre os rumos de sua existência? Você a tem liderado ou, resignadamente, aceitou que outros exercessem esse papel? Se sente frustrado em não liderá-la ou assumiu, com tranquilidade, o papel de coadjuvante?

Estranho, mas muitos desprezam a titularidade que lhes foi conferida pelo existir e trocam um dos seus bens mais valiosos, a liberdade de expressão, pela submissão que os poupe de refletir, avaliar, dirigir, enfim, outorgam para terceiros o mandato recebido para cuidar dos seus destinos, e seguem sem perspectivas.

Tempos conturbados, experiências pouco convencionais trazem indagações sobre o fenômeno de preferir ser sombra em detrimento da luz. E o mais interessante, a polaridade exacerbada produz uma batalha feroz nas mídias sociais, onde todos querem ter razão e poucos a utilizam.

Isso respinga e traz consequências. As mais preocupantes referem-se a incapacidade de ver, mesmo enxergando, ouvir mesmo escutando, encontrar fundamento onde não existe nenhum, se apropriar de teorias como se suas fossem e brigar por elas, mesmo não as compreendendo.

Miscelânea generalizada que abre espaço para alimentar mais a fogueira, já ensandecida, de cidadãos que perderam o fio da meada, embarcaram na arrogância, escandalizam pela tentativa de enaltecer a liberdade enquanto provocam todos os tipos de ações que a afrontam.

Afinal, enquanto você não se lidera, outros vão liderar você e, contando com a sua colaboração, vão buscar todos os meios para impor o que acreditam ser a estabilidade do mundo deles; a do seu, já foi consumida.

Lembrança positiva: a qualquer momento pode ser o instante da guinada, de recolocar os vagões nos trilhos e liderar o comboio com sua máquina poderosa, corpo, cérebro e espírito, rumo às mudanças de comportamento que interrompam a continuidade dessa vergonhosa história.

 

Livro de cabeceira; adquira o seu:



Nenhum comentário: