Quantas vezes você se questionou sobre os rumos de sua existência?
Você a tem liderado ou, resignadamente, aceitou que outros exercessem esse
papel? Se sente frustrado em não liderá-la ou assumiu, com tranquilidade, o
papel de coadjuvante?
Estranho, mas muitos desprezam a titularidade que lhes foi
conferida pelo existir e trocam um dos seus bens mais valiosos, a liberdade de
expressão, pela submissão que os poupe de refletir, avaliar, dirigir, enfim,
outorgam para terceiros o mandato recebido para cuidar dos seus destinos, e
seguem sem perspectivas.
Tempos conturbados, experiências pouco convencionais trazem
indagações sobre o fenômeno de preferir ser sombra em detrimento da luz. E o
mais interessante, a polaridade exacerbada produz uma batalha feroz nas mídias
sociais, onde todos querem ter razão e poucos a utilizam.
Isso respinga e traz consequências. As mais preocupantes referem-se
a incapacidade de ver, mesmo enxergando, ouvir mesmo escutando, encontrar fundamento
onde não existe nenhum, se apropriar de teorias como se suas fossem e brigar
por elas, mesmo não as compreendendo.
Miscelânea generalizada que abre espaço para alimentar mais a
fogueira, já ensandecida, de cidadãos que perderam o fio da meada, embarcaram
na arrogância, escandalizam pela tentativa de enaltecer a liberdade enquanto
provocam todos os tipos de ações que a afrontam.
Afinal, enquanto você não se lidera, outros vão liderar você e, contando
com a sua colaboração, vão buscar todos os meios para impor o que acreditam ser
a estabilidade do mundo deles; a do seu, já foi consumida.
Lembrança positiva: a qualquer momento pode ser o instante da
guinada, de recolocar os vagões nos trilhos e liderar o comboio com sua máquina
poderosa, corpo, cérebro e espírito, rumo às mudanças de comportamento que interrompam
a continuidade dessa vergonhosa história.
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