domingo, 18 de dezembro de 2022

Liderança de ponta

 


Qual ser humano que deixa de curtir um sucesso próprio ou daquele que ama? Só os doentes, desprovidos do equilíbrio mental não comemorariam um feito brilhante.

Funciona assim quando, engajado em determinado processo, envolvido em um roteiro que escala a difícil encosta da dúvida, a pessoa se sente em êxtase ao atingir seu pico.

Não há trilha fácil, ou segura, muito menos com garantia de resultados positivos. O que existe é a retaguarda eficaz, os preparativos minuciosos, a confiança na proposta apresentada.

 A liderança de ponta é aquela identificada por ações comprometidas com a concretização das expectativas de cada um dos envolvidos na missão que se pretende cumprir, isso faz toda a diferença.

Entusiasma o grupo, cria laços de colaboração, oferece guarida nas dificuldades, celebra cada avanço, assume possíveis falhas, corrige quando necessário, demonstra inabalável convicção nos propósitos apresentados.

Liderar é gerar ações que criam possibilidades de melhorias, exalam comprometimentos e induzem à cooperação. Essa é a fórmula, com nada de secreta, mas dotada de um poder imensurável, quando se trata de conduzir pessoas a se realizarem.


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domingo, 11 de dezembro de 2022

Ao tempo, o respeito necessário

 


Controlar o tempo disponível para implementações, sem o reconhecimento prévio dos vários ruídos provocados por diversas particularidades, normalmente prazerosas, como os emitidos pelo mundo digital, é querer desfrutar do amor, desatento à pessoa amada. Nem sempre os resultados são os melhores ou, adequadamente, promissores.

Respostas dependem de cada pergunta efetuada. Quando se trata da organização e melhor aproveitamento do tempo, há uma resposta certeira, capaz de paralisar, estagnar ou acelerar qualquer processo: qual o prazo?

Após analisar a tarefa, computar contingências, descrever o roteiro, a definição do prazo é básica no disparo das melhores estratégias, as alusivas à intensidade da intervenção pessoal e ao dispêndio de horas.

É bom esquecer mágicas, truques, trapaças, subornos. O tempo é incorruptível, simplesmente, avança e, a cada dia, aproxima a estimativa do “dia d”.

Não tem pena, dó ou piedade; não se sujeita às negociações, tampouco firma acordos; não espera um pouco ou muito menos oferece um “jeitinho”. Ele passa e, se não houver cuidado, deixa tudo no passado, menos as consequências.

Vale lembrar uma formulação bastante utilizada, “ordem dada é ordem cumprida”. Parodiando, “prazo estabelecido, é prazo cumprido”, isso para a biografia social, profissional, escolar, comercial, industrial; enfim, é regra elementar se existe interesse em cativar respeito, lealdade de terceiros, conceitos positivos.

Consagrar ao tempo o título do bem mais precioso, não é só retórica de patrões desejosos da máxima produtividade ou de algum filósofo deslumbrado com a possibilidade de seu domínio; é inquestionável, porque tudo acontece se ele existe, ao menos, no plano humano.

 Está, aí, a necessidade de saber conduzir, com contumaz diligência, o tempo. Passou, passou; impossível o retorno. É preciso administrar, com sabedoria, sagacidade e prazer, o presente oferecido.  Não façamos dele “presente de grego”, início da própria destruição.

Texto do livro “Pensar para sair do lugar – As vertentes da vida”.


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domingo, 4 de dezembro de 2022

Quem bate a corda?

Você já pulou corda na vida? Quantas “queimou” e teve que voltar para a fila? A corda executa um semicírculo e o tempo que leva para percorrer a curva é o tempo necessário para que o reflexo permita pular inúmeras vezes, ou poucas, ou nenhuma. Cada um tem sua graduação.

São três estágios: o primeiro para velocidades baixas, menos complexas, um ritmo que permite, aos menos hábeis, estimular o gosto para saltar ao estágio seguinte; o da velocidade normal, com ritmo cadenciado, que exige maior controle dos pulos e, finalmente, o estágio avançado, onde a loucura da velocidade acaba dificultando o acompanhamento.

“Salada, saladinha, bem temperadinha, com sal, pimenta, fogo, foguinho, fogão”, assim, a molecada se divertia e começava, sem saber, a evoluir para a longa jornada, rumo ao universo adulto.  A cantiga ficou para trás, mas ainda são utilizadas em diversas situações.

Querem ver! Primeiro emprego: o desejo de começar, desde o anúncio para vaga de emprego, “salada...” O que vem?  Filas de candidatos, entrevistas com perguntas pitorescas, exigências, dinâmicas (algumas constrangedoras), necessidade de experiências (pode?), habilidades; o “fogão” chega rápido demais, pegando a perna no ar e derrubando o candidato que tem que ir em busca de melhor preparo.

E quando o emprego é conquistado? Lá vem a corda, agora rodada por gente com nomes imponentes: “chefe”, “gerente”, “coordenador”. Ela é batida também pelos “colegas” do tipo “quanto mais rápido rodar, mais rapidamente elimino o concorrente”, e a brincadeira tem sequência.

Perdeu o emprego? Momentaneamente, a corda é girada com mãos de pessoas que cantam apenas a última palavra, “fogão”, incessantemente. Contas caindo (“fogão), dinheiro rareando (“fogão”), cheque especial estourado, financiamentos, brigas na família, “fogão”, “fogão”, “fogão”!

Foi agraciado com uma carreira brilhante, somente os que seguram a corda mudam. Agora, com designações pomposas: “presidente”, “vice-presidente”, “superintendente”, “diretores” e, lá estão eles, como se fossem a hélice de um ventilador, fazendo a corda girar ardentemente, “fogão”, “fogão”, “fogão”. Talvez fosse indicada, para a circunstância, outra palavra bem representativa do mundo corporativo, “pressão”, “pressão”, “pressão”.

Pensa que os empreendedores escapam? Novamente, só os que rodam a corda têm seus nomes alterados: “vendas”, “fluxo de caixa”, “capital de giro”, “contabilidade”, “bancos”, “produtos”, “funcionários”, “fornecedores”, e haja preparo!

Acredito que boa parcela das brincadeiras de crianças foram inventadas por adultos de dois grupos:  interesseiros e realistas.

Aos primeiros, a função atribuída é a de treinar novas gerações para, num projeto sinistro de capacitação, prepará-las para futuras cobranças. Aos segundos, a informação, nem um pouco velada, de que a cobrança é pesada, requer inclusão constante de contemporâneas habilidades para sobrevivência e, quem quiser se destacar, precisa pular miudinho, literalmente.

Quem está nas pontas das cordas, neste momento?

Texto do livro “Pensar para sair do lugar – As vertentes da vida”.


domingo, 27 de novembro de 2022

Tratamento de choque

 


Que razão existe ao persistir, em caminho pouco promissor, para se obter boas soluções? Tente resposta antecipada de seu íntimo. Se positiva e promissora, siga em frente. Caso seja resposta negativa e arrasadora, refaça o comando, mude o destino, evite a “roubada”.

Pense rápido: o que você já fez de diferente? Vá mais longe: o que gostaria de fazer diferentemente e ainda não fez? A hora de acontecer, é você quem escolhe. Impeça o desconsolo da ausência de tentativa.

Que explicação para a fragilidade diante da ação? Se é importante, supere possíveis medos e parta em busca do que vale a pena. Nunca é tarde.

Se o tempo é sábio conselheiro, sua vontade é fundamental. Sem ela, o tempo é só o tempo que segue servindo outros interesses, já que inexistem os seus.

Recomece! Falta disposição para o recomeço? Imagine o que traria a recompensa de um belo êxito. Qual o impacto para o resto da vida?

Isso não empolga? Melhor jogar a toalha, pedir para rezar a missa de sétimo dia, porque você deixou de viver.

Fugir nem sempre é assertivo. Causa desconforto e, a longo prazo, sofrimento. A obra prima prescinde da genialidade de seu autor, mas não da ação. Sem ação, a genialidade é somente abstração.

Ninguém vê um belo quadro no cérebro de seu criador, o vê em suas telas. Faça o mesmo. Sua tela é o ambiente onde atua; são as pessoas de seu convívio, a família, os colegas, o trabalho, testemunhas ativas de seu comportamento.

Mas são testemunhas. O protagonismo é seu, quem recolhe os frutos é você. A satisfação pode até se propagar; a conquista é só sua. Troque o incerto pelo certo, siga em frente com coragem, tudo depende de você!

Texto do livro “Pensar para sair do lugar – As vertentes da vida”.


domingo, 20 de novembro de 2022

Autocrítica


Autocrítica é importante. Erramos, sim, com frequência, do mesmo jeito acertamos. São derivativos da idêntica atitude: a das tentativas.

Só quem deixa de tentar, ou pereceu, fica livre disso!

Já que estou vivo, a autocrítica passa a ter o peso do tiro de misericórdia ou de salvação. Consiste na análise das implicações diretamente na fonte, onde surgem sentimento, consciência e coração. Pertencem ao autor!

Esse pertencimento permite comemorar ou aprimorar sucessos, rejeitar ou aceitar erros apenas como passo anterior ao novo sucesso ou como medida preventiva para que não se cometa igual deslize.

Maturidade é quando o equilíbrio acontece acima de qualquer compaixão autodestrutiva. Os únicos erros impraticáveis, nessa estatística, são os ceifadores de vida.  Resta torcer por continuidade em um possível e diferenciado plano.

Fora a circunstância extremada, tudo é passível de recomeço: há necessidade de humildade, disciplina, capacitação. Desenlaces ruins podem, simplesmente, ser precursores de belas novidades.

Portanto, fundamental é insistir nas tentativas, assimilar e aprender com cada uma delas.

Esse é o combate necessário e desafiador. Incomoda muita gente, provoca inveja, ciúmes; porém, é libertador. Quem combate faz, da dificuldade, uma aliada na solução dos problemas e tenta, tenta, tenta, até cravar o alvo.

Quando exigimos mais do que a estrutura interior suporta, geramos a ruína, a decadência dos princípios importantes, o abandono dos pretextos essenciais. Dessa forma, os conflitos se alastram, transformam potenciais em amontoados inúteis, amorfos, esfacelados, fossas fedorentas de lamúrias, alçapões de aspirações e de inspirações incríveis.

Urge o fortalecimento dos mecanismos de combate. É bom lembrar que, nem sempre, vitórias são vitórias, acertos são acertos, erros são erros. A vivência não entrega prato pronto, tampouco cogita facilidades, sequer presume regularidade, ao contrário, é imprevisível.

Lembre-se de que o acerto está longe do fim. É só um novo começo!

Trecho do livro “Pensar para sair do lugar – As vertentes da vida”.


sábado, 12 de novembro de 2022

Faça o que é certo!

 

“Nem vem que não tem”, desculpa não “cola”; reclamação não se ampara! Certo ou errado, justo ou injusto, gentileza ou grossura, positivo ou negativo, ético ou aético, bom ou ruim. Sempre, em qualquer questionamento, surgem apenas duas alternativas. Qual é a sua?

Tenta terceirizar as resoluções, “dourar a pílula”, mostrar provas que, mesmo errando, pensou ter acertado. Errou! A presunção é só areia movediça e, quem a pisa, afunda.

Portanto, o azar é seu se decide por ficar em cima do muro. Se deslizar, “bata no peito”. É melhor retomar do que perder tempo em justificativas. Se existe apenas uma dupla resposta, existem inúmeras opções de reverter equívocos, desde que se use a vontade para modificar.

Responda rapidamente: Quantas vezes você quis errar propositadamente, conscientemente e decididamente? E quantas vezes quis acertar? Será que foi em número menor, igual?

O viver tira do erro o acerto; do injusto, a euforia pela justiça; do incorreto, a necessidade de correção; da grosseria, o apelo à gentileza; do negativo, o encontro do positivo; do aético, a liberdade da ética; do ruim, a claridade da bondade.

O mundo não é mau, nem bom, ao contrário. É independente de nossa ambição, “nem bola ou pelota” nos dá. Má ou boa é a vida que nos propomos experimentar enquanto encontramo-nos nele. Nós passamos, ele fica.

Responda outra vez: O que tem feito para melhorar o seu mundo e o daqueles que convivem com você? Para quem não responde, o muro aumenta a sua altura e o tombo é mais doído.

Não seja a próxima queda!

Trecho do livro “Pensar para sair do lugar – As vertentes da vida”.









sábado, 5 de novembro de 2022

Não se acanhe, resolva!

 

Não é sucesso a todo instante, tampouco fartar-se de tantos elogios, de ter o passeio pautado pelo engrandecimento, pela gratidão e por aduladores.

Trata-se de observar a serventia que se dá à própria existência e o conteúdo que se pensa usufruir. Trata-se de contemplar as infindáveis projeções e anuir percorrer os caminhos pretendidos.

Decisões, quem sabe tomá-las? Efetivamente, escolhemos ou somos escolhidos? Seguimos ou somos atropelados; compreendemos ou a compreensão está, simplesmente, no seguir em frente, em busca das alternativas menos doloridas?

Contrassenso: as mais doloridas, nem sempre se revelam mais trágicas. As mais modestas podem conter armadilhas sorrateiras, sutilmente, instaladas nas curvas do trajeto. As mais tensas têm resultantes; o triunfo ou a desgraça. Pense nelas apenas como alternativas, só isso!

Elas são, várias vezes, tão simples, que chega a ser desagradável e chato concluir que, em função do valor que lhes damos, foi fácil. Poderíamos sofrer menos durante o processo; poderíamos decidir tranquilamente; poderíamos deixar que as consequências fossem inseridas na linha do tempo. “Curtir” será um encargo seu, único, exclusivo, intransferível e “não curtir”, também.

Preze por sua paz. Se é você quem sofre, quem responde, quem recolhe os frutos, bons ou ruins, a colheita e as conclusões são suas. Pondere, a colheita é só sua, mas pode não ser a definitiva. O horizonte projetará diversas demandas e, novamente, pedirá uma ação sua cuja conta lhe será cobrada. Você presta conta de suas contas.

Portanto, se estamos em constante contato com posicionamentos e, deles dependem os avanços e retrocessos, por que postergá-los? Isso poderia desgastar relações, alterar expectativas, anular possibilidades.

Acompanho a angústia de lideranças, no dia a dia, que sofrem o ônus, sentem medo de decidir. São lideranças “meia boca”, porque lideranças decidem naturalmente, e, naturalmente, assumem aquilo que decidem.

Decidir é um trato com a vida: eu admito o risco e ela me permite reconhecer o erro ou o acerto. O que minimiza os impactos negativos? O conhecimento, a habilidade, os bons juízos, a aceitação de nossa eterna condição de aprendizes.

Não existe saída. Então, decida!

Trecho do livro “Pensar para sair do lugar – As vertentes da vida”.