Autocrítica é
importante. Erramos, sim, com frequência, do mesmo jeito acertamos. São
derivativos da idêntica atitude: a das tentativas.
Só quem deixa de
tentar, ou pereceu, fica livre disso!
Já que estou
vivo, a autocrítica passa a ter o peso do tiro de misericórdia ou de salvação.
Consiste na análise das implicações diretamente na fonte, onde surgem
sentimento, consciência e coração. Pertencem ao autor!
Esse
pertencimento permite comemorar ou aprimorar sucessos, rejeitar ou aceitar
erros apenas como passo anterior ao novo sucesso ou como medida preventiva para
que não se cometa igual deslize.
Maturidade é
quando o equilíbrio acontece acima de qualquer compaixão autodestrutiva. Os
únicos erros impraticáveis, nessa estatística, são os ceifadores de vida. Resta torcer por continuidade em um possível
e diferenciado plano.
Fora a
circunstância extremada, tudo é passível de recomeço: há necessidade de
humildade, disciplina, capacitação. Desenlaces ruins podem, simplesmente, ser
precursores de belas novidades.
Portanto,
fundamental é insistir nas tentativas, assimilar e aprender com cada uma delas.
Esse é o combate
necessário e desafiador. Incomoda muita gente, provoca inveja, ciúmes; porém, é
libertador. Quem combate faz, da dificuldade, uma aliada na solução dos
problemas e tenta, tenta, tenta, até cravar o alvo.
Quando exigimos
mais do que a estrutura interior suporta, geramos a ruína, a decadência dos
princípios importantes, o abandono dos pretextos essenciais. Dessa forma, os
conflitos se alastram, transformam potenciais em amontoados inúteis, amorfos,
esfacelados, fossas fedorentas de lamúrias, alçapões de aspirações e de
inspirações incríveis.
Urge o
fortalecimento dos mecanismos de combate. É bom lembrar que, nem sempre,
vitórias são vitórias, acertos são acertos, erros são erros. A vivência não
entrega prato pronto, tampouco cogita facilidades, sequer presume regularidade,
ao contrário, é imprevisível.
Lembre-se de que
o acerto está longe do fim. É só um novo começo!
Trecho do livro “Pensar para sair do lugar – As
vertentes da vida”.
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