domingo, 11 de dezembro de 2022

Ao tempo, o respeito necessário

 


Controlar o tempo disponível para implementações, sem o reconhecimento prévio dos vários ruídos provocados por diversas particularidades, normalmente prazerosas, como os emitidos pelo mundo digital, é querer desfrutar do amor, desatento à pessoa amada. Nem sempre os resultados são os melhores ou, adequadamente, promissores.

Respostas dependem de cada pergunta efetuada. Quando se trata da organização e melhor aproveitamento do tempo, há uma resposta certeira, capaz de paralisar, estagnar ou acelerar qualquer processo: qual o prazo?

Após analisar a tarefa, computar contingências, descrever o roteiro, a definição do prazo é básica no disparo das melhores estratégias, as alusivas à intensidade da intervenção pessoal e ao dispêndio de horas.

É bom esquecer mágicas, truques, trapaças, subornos. O tempo é incorruptível, simplesmente, avança e, a cada dia, aproxima a estimativa do “dia d”.

Não tem pena, dó ou piedade; não se sujeita às negociações, tampouco firma acordos; não espera um pouco ou muito menos oferece um “jeitinho”. Ele passa e, se não houver cuidado, deixa tudo no passado, menos as consequências.

Vale lembrar uma formulação bastante utilizada, “ordem dada é ordem cumprida”. Parodiando, “prazo estabelecido, é prazo cumprido”, isso para a biografia social, profissional, escolar, comercial, industrial; enfim, é regra elementar se existe interesse em cativar respeito, lealdade de terceiros, conceitos positivos.

Consagrar ao tempo o título do bem mais precioso, não é só retórica de patrões desejosos da máxima produtividade ou de algum filósofo deslumbrado com a possibilidade de seu domínio; é inquestionável, porque tudo acontece se ele existe, ao menos, no plano humano.

 Está, aí, a necessidade de saber conduzir, com contumaz diligência, o tempo. Passou, passou; impossível o retorno. É preciso administrar, com sabedoria, sagacidade e prazer, o presente oferecido.  Não façamos dele “presente de grego”, início da própria destruição.

Texto do livro “Pensar para sair do lugar – As vertentes da vida”.


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