quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Crise que fabricamos

 


Neste momento de crise, existe uma certeza, ela será passado, cedo ou tarde, como foram tantas.

Quem as superou, contou histórias vencedoras para os que, simplesmente, nelas mergulharam e não se deram o direito de enfrentá-las, estarrecidos pelo medo, paralisados pela inoperância, estagnados e incapazes de produzir soluções que os distanciassem da crise.

Se é o seu caso, lamento! Você mergulhou na crise, você é a própria crise. É um transmissor a mais daqueles tristes episódios de decadência, de falta de visão, de incompetência para lidar com os problemas ou para fazer suar a fronte em busca da melhoria.

Prefere estatelar-se junto a ela, o fardo da crise tem o peso insuportável, quando, o peso que carrega é o da enorme pressão de se deixar abater.

Ninguém, em sã consciência, pode afirmar que suplantar a crise é fácil. Os fatores descontrolados são abundantes, perversos e, frequentemente, divergem do jeito que gostaríamos que fossem.

Entretanto, diferentemente de tribulações localizadas, de concorrências diretas, ou sazonalidades, a crise se dissemina por toda a sociedade e atinge a todos. Nesse cenário endêmico, o remédio sempre será a criatividade.

Inovar e tornar-se capacitado para contornar a crise exigem esforços maiores, que nunca iniciam no instante em que ela se manifesta.

Começa lá atrás, na essência de seu negócio, na estruturação organizacional adequadamente planejada, na definição estratégica das operações, da visão, da missão, dos valores e do grau de compromisso, participação e competências do quadro funcional.

Deixar de treinar, apoiar, dar ouvidos, importar-se com seus recursos humanos é estender as duas mãos para a crise e “chafurdar-se” nela. É bom lembrar que uma crise se inicia entre seres humanos e as soluções também dependem deles.

Se os cuidados foram secundários antes, serão insuficientes agora, ainda que os esforços se evidenciem. Nessas circunstâncias, você já estava no “olho do furacão” de uma crise, sem se dar conta. Você se afastou do elenco da superação, conta apenas com a sorte, inclusive, para poder continuar!

Agora, se você tem sua equipe e suas lideranças motivadas, conquistou respeito interno, definiu suas metas e compartilhou conhecimentos, sossegue. Se você agiu com justiça e retidão, preparou a empresa para representar um patrimônio dos seus colaboradores e referência para os clientes, fique tranquilo.

Fez bem seu papel.  A contaminação pelo negativismo reinante, passará à margem. Os esforços anteriores lhe darão proteção e a credibilidade fará aflorar brilhantes estratégias: “um por todos e todos por um” será o enredo da vitória.

Texto do livro "Pensar para sair do lugar - as vertentes da vida"

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quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Chamuscado


Cada um tem seu gosto. Duas tarefas caseiras que não me importo em realizar, lavar louça e passar roupa. É algo que não me aborrece, ao contrário, promove um relaxamento, quase uma terapia.

Lavar roupas não implica em muitas habilidades, basta uma esponja, detergente, água e um local para escoar os excessos da própria água. Passar roupas é diferente, exige estratégia. Por onde começar, de que forma marcar os vincos, como vencer os tecidos mais rebeldes, como deslizar o ferro. É uma verdadeira operação de logística!

 Cada roupa tem suas características próprias, naturezas diferentes, finalidades distintas, formatos e detalhes que dificultam ou facilitam a tarefa de passá-las. Algumas, pela delicadeza, exigem a presença de mais um tecido, que possa suportar o calor do ferro sem prejudicá-las. Outras, não desamassam nem com reza brava.

Dei essa pequena introdução para contar-lhes um deslize, que pode ocorrer com qualquer um, é verdade, mas não deixa de ser uma lição que pode ser aproveitada em qualquer área administrativa, em qualquer gestão: aprenda a ler o rótulo!

Temos o péssimo costume de confiar em demasia em nossas experiências. Agimos como se fossemos os reis da cocada preta, principalmente na execução de tarefas que acreditamos ter o domínio absoluto. Menosprezamos manuais de instruções, nos recusamos a ser conduzidos, queremos conduzir.

Ganhei uma bela nova camisa! Ela foi lavada antes de ser usada e deixada com as demais roupas para passar. Foi a primeira que peguei! O ferro quente, devidamente abastecido de água para vaporização. Estendi a gola na tábua, aproximei o ferro, o tecido colou na lâmina de aço, mesmo num pequeno toque, a camisa chamuscou.

Fiquei observando aquele serviço e procurando entender o que havia ocorrido. Simples, não li as instruções presa numa etiqueta na lateral da camisa: “100% poliéster, passar pelo avesso, produzido na China”! Que coisa, os chineses me provocaram uma lembrança, quase um puxão de orelhas. Desprezar instruções pode trazer consequências sérias, inclusive, definitivas.

Mesmo que você lide com a rotina, lembre-se que algo sempre pode acontecer diferente. Ao receber uma instrução, leia com atenção, elimine as dúvidas, vá com fé, mas vá com certeza! É melhor perguntar antes do que provocar uma situação irreversível mais tarde. No mínimo, caso cause constrangimento questionar ou mesmo dificuldade de compreensão, peça auxílio para alguém que já tenha a experiência em seu currículo e procure rever a execução proposta.

Outra coisa importante, da mesma maneira como tecidos são diferentes uns dos outros, é preciso ser cuidadoso com o material que se recebe, suas funções e propriedades podem ser distintas e devem ser, previamente, conhecidas. O mesmo pode ser aplicado para gente! Cada um é um, e cada qual precisa de trato distinto, bobagem querer unir todos num mesmo grupo. Isso também pode provocar chamuscos.

Finalmente, tem o outro lado da moeda, muitas instruções não atendem as exigências mínimas de compreensibilidade. Podem ter sido escritas por alguém despreparado para a missão de ensinar. Alguém que imagina estar falando para si mesmo, ou seja, um instrutor de araque. Cuidado duplo, nessas circunstâncias! Se ocorrer um problema, ninguém vai culpar o instrutor, esse é quase imune. Portanto, desconfiando de algo, vá atrás de desatar o nó, vá atrás de quem lhe passe segurança e confiabilidade. Esse é o porto seguro.

Agora, se a coisa é nova, aí não tem jeito. Leitura atenta, dúvidas dissipadas, trocar ideias com os colegas, tudo para não ter que lamentar, ao levantar a camisa, o contorno da marca da displicência.

                                                

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terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Impor ou Expor

 

Impor ou expor?

Há muito tempo despachei a ideia de querer impor meus conceitos para aque­les com que tive a honra de conhecer na trajetória profissional, acho mesmo que nunca tive essa pretensão. Querer impor é uma bobagem, uma necessidade infantil de autoafirmação e que não faz o menor sentido no ambiente profissional.

Existe uma diferença fundamental entre impor e expor. A imposição é uma violência que se pretende impingir a alguém, um “bullying”, um atentado à inteli­gência alheia, uma desconsideração e descortesia egoísta que promove o mal-estar, a humilhação, um clima ideal para o confronto.

Já exposição, é apresentar pontos de vista, visões, experiências, com o sentido de desenvolvimento, interação, integração, elevação de um conteúdo à dimensão de um evento promotor e gerador de novas atitudes, opiniões e inovações. Algo se­melhante a fornecer combustível para permitir percorrer distâncias maiores entre o que é e o que poderá ser, um clima propício ao desenvolvimento.

Quando falo aos jovens, principalmente, nas palestras motivacionais sobre em­pregabilidade, gosto de gerar a reflexão. Penso não existir nenhum elemento mais motivador do que a crença em si mesmo. Procuro demonstrar algo que muitos buscam, desenfreadamente, encontrar em outras pessoas, quando, na verdade, a busca cessa em seus próprios interiores e tem luz própria.

Ninguém motiva ninguém, somente o interesse pessoal deflagra essa energia iluminadora chamada motivação. E, interessante, é que se motiva quem se com­promete, ou seja, assume o compromisso de zelar por interesses seus ou de tercei­ros, como empreendedor ou colaborador em alguma empresa. Fora isso, o caos se estabelece e a cultura do tédio e da depressão se aproxima.

Portanto, nem querer impor, nem querer ser vítima de si mesmo. O que vale são as competências que permitem fugir desses estigmas e oferecem respostas imediatas às tentativas de desestabilização. Aí sim, a personalidade vencedora se forma, se consolida e se distancia da possibilidade depressiva, abrindo espaço para a realização pessoal ou profissional.

Quando alguém tentar lhe impor, goela abaixo, algo que não condiz com suas crenças, com sua essência, com sua ética, aprenda a questionar para não se subme­ter ao estresse desnecessário. Não tenha vergonha de dizer: “qual seu interesse com isso, o que vai melhorar, o que trará como consequência?”. Não tenha medo! O medo não é mais intenso do que a submissão àquilo que você não acredita.

Lute pela coerência, não importa o quanto custe. Sempre custará mais caro perder sua paz, perder seu entusiasmo, perder sua vida ou deixá-la na mão dos outros. Não venda, nunca, sua alma para o diabo, você é que passará a ser dona ou dono do inferno!

Avalie isso, antes de chutar o balde e percorrer o mesmo caminho de muitas marias, aquelas que sempre vão com as outras e não conseguem dar direção e sen­tido verdadeiros para suas existências.

Texto do livro "Pensar para sair do lugar - crescimento pessoal e profissional"

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

O que o liderado deve esperar de seu líder?

 

O que o liderado deve esperar de seu líder?

Muito se escreve da relação líder e seus liderados. Como manter o equilíbrio da equipe? Quais as formas de exercer influência? Adequar a comunicação, a postura, as cobranças?  Adquirir apreço? Quais são os melhores exemplos a serem seguidos?

Nessa direção, apresentam-se convergências, teorias avançadas, propostas sérias e, diversas, risíveis.

Há uma confusão danada entre o significado de liderança, entre a seriedade na participação, no desenvolvimento da equipe liderada e nos resultados da empresa. Qual a fórmula para se chegar ao melhor patamar?

A motivação é necessária, a automotivação mais ainda; porém, não funcionam fórmulas prontas para todos.  Líderes excepcionais podem existir que, pouco ou quase nada, tenham sido influenciados através de textos, vídeos, palestras, treinamentos ou eventos direcionados ao aumento de seus conhecimentos.

A contradição brota quando a liderança detesta gente. Jamais haverá líder adequado em frágeis convivências pessoais ou estas forem relegadas a terceiro plano.

Quesito complementar: líder sem experiências é outra contradição e pode espernear. Educação dos bancos escolares é fundamental; mas, na ausência da prática, torna-se tão inútil quanto decorar uma piada e ter dificuldade para saber contá-la.

Evidente que exemplos, histórias, paralelos traçados, performances obtidas em determinadas ocasiões, cursos e treinamentos direcionados capacita, acentuadamente, aqueles que possuem o perfil de liderança

É por isso que, as características aguardadas para ser um bom líder, está na competência para assimilar, estimar, manifestar novas aptidões que lhe permitam aprimoramento, aperfeiçoamento, equacionamento das mudanças e melhores relações interpessoais.

Este é o foco em que se deve pautar qualquer interesse   para atingir o grau elevado de boa liderança: gente, bagagem e entusiasmo. Imprescindível que o liderado perceba a presença dessas características. Isso traduz-se em lideranças com ressonâncias, capazes de, pelo exemplo, “ganhar a galera” e fazer-se respeitado.

Para o restante, tudo é possível, desde que auxilie no percurso e não atrapalhe.

Texto do livro "Pensar para sair do lugar - as vertentes da vida".




quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Acolhimento


     Acolhimento

Era uma tarde quente de setembro, prenúncio da primavera.

Abraçada carinhosamente, com lampejos de olhares irregulares, respiração imperceptível. Calmamente, sua alma flutuava em direção ao infinito, agradecida ao corpo finito. Partia feliz ao se despedir das mãos que acariciavam seu rosto, dos braços firmes que lhe deram sustentação até o último suspiro.

Afinal, quem recusa sentir o acolhimento nas etapas da trajetória? Ainda mais na última? Saborear o que a existência precisa sentir para partir em paz?

Convenhamos, criaturas especiais são, diuturnamente, especiais, sejam em quais circunstâncias forem.

Mas é sempre admirável essa capacidade de amar e trabalhar em favor do outro, sem exigência alguma; simplesmente, fazer o que precisa fazer; o que é certo.

Quantas vezes, com ineficazes desculpas, desvencilhamo-nos da oportunidade de praticar o bem, fruto do egoísmo, comodismo e inversão de valores?

Fulano assumirá, alguém auxiliará, o problema é de seu criador.

Mas será? Será que podemos negar apoio sem que haja cobrança? Passar ao largo dos acontecimentos, como se nada nos dissesse respeito? Será que podemos fingir que somos surdos, cegos e mudos, diante de um apelo por socorro. Isso nos livrará de sofrimentos?

Até que ponto a insensibilidade trará conforto?

Ninguém precisa requerer o título de santidade, recepcionar igualmente a tudo e a todos: não é esse o ponto. O ponto tem nome, não precisa ser incógnito, distante do ambiente, mas uma pessoa próxima.

Próximos, de fato, são aqueles que habitam os corredores onde você circula; seus olhos enxergam e seus ouvidos escutam: parentes, amigos, vizinhos, colegas de classe, colegas de trabalho ou mesmo desconhecidos.

 Quanta gente, quantos motivos para integração. Quantas expectativas que aguardam sorrisos, gestos que demonstrem a importância da visibilidade, a observação de quem perdeu a condição de participante, e que nutre o desejo intenso de abandonar essa situação e de voltar a sentir-se acolhido.

Minha homenagem aos que são assim, capazes de compreender a grandeza da doação do tempo, a imensidão do amor e do respeito ao próximo. Percebem o real tesouro liberado pela gratidão.

Gratos, preenchem seus espaços divinos.

Líderes são adotados


Líderes são adotados

Como motivar sua equipe a agir sob a regência da ética, performance e satisfação? Muito simples: bastam coerência e ações cujo impacto revelem suas intenções. Nada mais distante do que exigir e não ter o que apresentar.

Frieza também descombina, é preciso transparência para que ruídos estranhos resguardem os ouvidos daqueles que podem tornar-se seguidores.

O planeta dos bobos ficou para trás. A acuidade hoje está aguçada; disfarces, mesmo bem elaborados, quedam-se diante de olhos sedentos pelos bons exemplos.

Quer liderar? Quer ser uma liderança excelente? Feche os olhos, transfira-se para fora de seu corpo. Procure visualizar a si e avalie seus comportamentos. Veja se acompanharia alguém que vive, age, interage, resolve questões, agencia bons princípios, carrega intenções íntimas de evolução! O que você transmite? Você se seguiria?

Essa é a primeira etapa, a mensuração do próprio potencial. Sem ilusões ou metáforas, você pode transmitir sendo, simplesmente, quem você é?

Dotado de talentos, virtudes, fraquezas, idênticas a de qualquer outro, o que o diferencia? Qual seu dom, capaz de arrebanhar corações sedentos por seguir e adotar quem lhes conduza?

Lembre-se de que lideranças não adotam pessoas, pessoas é que adotam líderes!

Sendo assim, o olhar para dentro é necessário, mas ainda insuficiente. Auxilia, mas nem define a liderança. Portanto, a capacitação provém de gente, da vontade, individual ou coletiva, de aceitação, reconhecimento e pertencimento.

Algo que acontece, naturalmente, se houver ressonâncias positivas, interesses congruentes, que firmam compromissos autênticos, suficientes para revelar intenções de mútuos avanços.

Reside na promoção do bem comum. É essa a “onda” que arrasta e envolve almas nos projetos de ascensão libertadora. É “vitral” cujo colorido acontece quando antigos sonhos se concretizam.

É a virtude maior da liderança: despertar lealdade, tanta que o sonho deixa de ser utopia e passa a ser possibilidade. 

Texto do livro "Pensar para sair do lugar - as vertentes da vida".




quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Ter uma informação não basta

 

Ter uma informação não basta

 Impressiona o número de condutas equivocadas que acontecem, porque, apesar do acesso à informação, seu efetivo uso fica prejudicado pela ausência de critério ou de compreensão.

Existe uma linha de raciocínio, que não pode ser descartada, quando o assunto envolve a utilização de determinada notícia.

Primeiro, é preciso checar se a fonte é correta, confiável, segura e precisa. Várias vezes, ficamos consternados ao saber que determinada notícia, que já permitimos propagar, não corresponde à realidade ou contém algum tipo de armadilha.

Daí, não tem jeito. É como quando, precipitadamente, clicamos o “enter”, disparamos um e-mail e, depois, vamos observar que determinado dado não deveria constar, ou pior, que seguiu para alguém, em cópia, que não deveria recebê-lo. Não tem jeito, já foi.

Lamentar e corrigir o problema, nem sempre é o melhor a se fazer, pois a expressão popular “Quanto mais mexe, mais fede”, pode ser aplicada nessas circunstâncias, apoiada pela eterna “Lei de Murphy” que considera a possibilidade de tudo dar errado e de pode ficar ainda pior do que o previsto, em qualquer tentativa de melhoria.

Portanto, simplifique e conheça a fonte!

Em segundo lugar, certificada a veracidade e precisão do material informativo, é preciso avaliar se a redação está clara, correta e permite evitar a interpretação inadequada, o “achismo”, o erro de julgamento.

Pode-se mesmo corrigir o texto original, desde que o conhecimento de todo o processo seja pleno, para poder atingir o objetivo da comunicação correta. Aí, sim, transmitem-se os dados, caso contrário, corre-se o risco de propagar a confusão e promover a discórdia.

Quando a informação chega ao outro lado, o lado do receptor, deve chegar, contemplado pela conjugação do verbo “clarear” em todos os tempos e modos.  A ninguém é dada a permissão da dúvida. Qualquer tipo de questionamento deve ocorrer a partir dele, para que haja definições e cumprimento de tarefas nele evidenciadas. Esse é o fundamento, o mecanismo que permite as ações adequadas e o movimento certeiro.

Portanto, não é ter excesso de informações que conta, muito menos saber tudo e, menos ainda, acreditar que é o “soberano” de determinada bagagem de informação. Conta, mesmo, o que fazer com a informação, o que se aproveita dela, o que   é, realmente, importante em seu conteúdo.

Por outro lado, tão perigoso quanto a crença infundada na informação, é não cultivar a sensibilidade de como transmiti-la aos outros, não conhecer o público a ser informado, não saber do potencial de compreensão e assimilação dos receptores e esquecer-se de que nem sempre o seu entendimento é o mesmo para pessoas distintas. Significa “descer do pedestal” e colocar-se no lugar do outro. Isso tem nome: é a empatia.

Quando a empatia se propaga, a informação se consolida, torna-se eficaz, promove o clima ideal de desenvolvimento nas relações pessoais e profissionais. Ela transporta o “vírus” do respeito, da verdade, da transparência. Contra esses “vírus”, todos os argumentos destrutivos caem por terra.

Texto do livro "Pensar para sair do lugar - as vertentes da vida"