sábado, 14 de maio de 2022

Líder?

 


Tanto se fala acerca de liderança! Inúmeras questões já foram e serão levantadas. Teorias bem elaboradas, outras nem tanto, acusam tendências, revelam características, buscam perfis. Qual o significado de tanta atenção ao tema?

Primeiro, é preciso compreender que liderança é um conjunto de atributos, harmônicos. Depende de relações humanas para sua contextualização e mensurabilidade. Qualquer pessoa pode ser líder? Vai depender da interpretação daquilo que se considera líder.

Às vezes, líder sequer é apontado como tal, mesmo sendo. Já ouviram falar a respeito de seguidores de alguém, sem que esse alguém soubesse que os tinha? Pois é; acontece! São os líderes que arrastam pelo exemplo; criam sinergias pelo modo de encarar as vicissitudes, despertam, ainda que rejeitem racionalmente, o desejo do apostolado.

Em contrapartida, aí, vem a confusão, despontam os falsos líderes. Aqueles que se apossam do título sorrateiramente e não da essência. Criam dependências nada naturais de relacionamentos, normalmente, mãos dadas com o poder financeiro ou com o poder outorgado por terceiros. Eles são opacos, desprovidos de luz própria, necessitam da luz artificial para projetar suas sombras nos indivíduos.

Há lideranças que se despontam naturalmente, sem o menor esforço, sem imposição, simplesmente, acontecem. São seres predestinados, que aguardam o momento exato da exposição de seus talentos. Existe, paralelamente, um universo de fatores que podem alterar a trajetória do mortal, fazendo-o um líder em ascensão.

Como a simpatia, que é natural e impossível de aquisição através dos ensinamentos, uma liderança efetiva, tende a uma característica bastante importante, a empatia, a percepção do próximo e, essa, pode ser desenvolvida.

Afinal, para você, o que é um líder?  Quem é seu líder? Quem é a sua materialização do conceito de líder? Já pensou nisso? Já se questionou se você é uma liderança? Para quem?

Antes de responder, lembre-se de que a noção de liderança é uma invenção humana para justificar o que não se justifica com o raciocínio, mas com a emoção. Somente quando ela é tocada, a liderança é revelada. É isso!


domingo, 8 de maio de 2022

Para onde vai?

 


Já comentei sobre a importância da tecnologia, os cuidados necessários para dela não se tornar escravo ao se esquecer de exercitar o cérebro real, aquele mesmo, que concebeu avanços tão impressionantes nesse campo da atuação humana.

Preocupa-me a utilização desmedida, a atenção na desimportância, o tempo desprezado em futilidades que nada acrescentam, a não ser permitir o embotamento do raciocínio, que deixa de ser crítico e passa a ser leniente, sem a ousadia da reflexão.

Se me fosse permitido observar, de cada tela de usuário, quem é, o que faz, como utiliza os recursos maravilhosos da tecnologia, o que será que eu encontraria? Qual seria o propósito de cada um em sua utilização? Como o ambiente em que vivem, a educação recebida, os valores cultuados impactaram na rotina daquilo que recebem e transmitem? Missão quase impossível, mas que possibilita considerações genéricas.

Quanto mais entretenimento inútil os olhos capturam, maior o tempo destinado a esse fim e menor aquele destinado à ampliação da própria consciência, quase letargia, que impede o senso crítico e o raciocínio lógico.

A ausência de sinapses inovadoras, enquanto o tempo em “câmera lenta” persiste, causará prejuízos no trabalho e nos relacionamentos sociais, já que menor será o número de pessoas capacitadas para a inovação, consequentemente, menos dispostas a encarar ao convívio com as diferenças, com os conflitos.

A opção de estar em frente a tela autoriza ser aquele que não se é, como também aceita, passivamente, a realidade superficial de um mundo perfeito, onde todos são sorrisos, sucessos, destaques, enfim, a isca necessária para a continuidade do isolamento.

Nesse espaço de ausências, o que dizer sobre caráter e valores? Aí, a coisa pega, as máscaras atuam, o desrespeito é regra. Gente covarde, desprovida de humanidade, destilam veneno, opinam sobre o que não entendem, difamam, humilham, espalham mentiras, com uma vantagem competitiva: não têm rosto, raramente serão desmascaradas.

Não sou crítico da tecnologia, mas de seus maus usuários. Há muito mais coisas boas do que ruim, sei bem disso. Temos ferramentas sensacionais, tão desprezadas nesse espaço obscuro onde reside a “força do mal” e isso causa preocupação.

alerta é para que as pessoas avaliem criticamente o que estão fazendo ou recebendo virtualmente, para que eliminadas as interferências, as ondas benéficas prevaleçam e a luz volte a clarear os cérebros hipnotizados.


sábado, 30 de abril de 2022

Sopa de letrinhas

 

Em meio às discussões, se o melhor é continuar em home office ou retornar ao escritório, se deve continuar ou não a usar máscaras em ambiente fechado, se é ou não necessário apresentar passaporte sanitário e tomar outras doses de vacina, há um campo em que a pandemia afastou a reflexão: como reconhecer as necessidades das novas gerações, identificadas por letrinhas?

Nada contra o uso de letrinhas, mesmo porque a elas já se juntaram palavras como baby boomers, millenium, alpha, apenas considero que comportamentos humanos, pela complexidade de fatores que os direcionam, deveriam ser analisados com maior cuidado, inclusive, pelas oportunidades que foram oferecidas às pessoas que se encaixam nesse ou naquele status.

As necessidades, valores, interesses, estão em constante burburinho. Nem ainda podemos garantir que tipo de consequências o futuro nos prepara, com o uso excessivo da tecnologia digital.

Quando se fala em controle social, poderíamos comparar com o panem et circenses, da Roma antiga: ofereça TikTok, Reels, Twitter, Whatsapp e tantas outras plataformas, que possam gerar entretenimento em tempo integral, e o povo, cada vez mais curvado, literalmente, com o pescoço para baixo, se distrai.

Exageros a parte, e um pouco de nostalgia, própria dos baby boomers, as adaptações são necessárias, uma vez que há infinitas possibilidades de evolução da tecnologia; o que hoje é novidade, amanhã será museu, rapidamente. Então, as palavras chaves são discernimento e conciliação; tirar o melhor daquilo que está sendo apresentado, consumido e transformá-los em oportunidades.

O proibido é fechar os olhos para as novas realidades, e nesse ponto, imprescindível o papel das corporações na identificação das tendências, principalmente, daquelas que afetam aos seus negócios.

Serão tempos incertos, mas a busca por recursos humanos adequados, que agreguem valores e permitam o desenvolvimento sadio dos relacionamentos pessoais, continuarão as ser decisivos.

 

PREPARAR AS CRIANÇAS PARA FUTURAS LIDERANÇAS

Apoie o projeto "A floresta onde tudo pode acontecer!" Vol. 2.  que oferece, às crianças, a oportunidade de cultivar virtudes, diferencial necessário para que surjam boas lideranças no futuro. Participe, apoie, divulgue! Qualquer contribuição será bem-vinda e você ainda poderá ter o Vol. 1 da coleção. Veja como! Acesse o projeto pelo link da Catarse: http://bit.ly/AntonioLuizPontes



sábado, 23 de abril de 2022

Impor?

 


Ninguém motiva ninguém, somente o interesse pessoal deflagra essa energia iluminadora chamada motivação. E, interessante, é que se motiva quem se com­promete, ou seja, assume o compromisso de zelar por interesses seus ou de tercei­ros, como empreendedor ou colaborador em alguma empresa. Fora isso, o caos se estabelece e a cultura do tédio e da depressão se aproxima.

Portanto, nem querer impor, nem querer ser vítima de si mesmo. O que vale são as competências que permitem fugir desses estigmas e oferecem respostas imediatas às tentativas de desestabilização. Aí sim, a personalidade vencedora se forma, se consolida e se distancia da possibilidade depressiva, abrindo espaço para a realização pessoal ou profissional.

Quando alguém tentar lhe impor, goela abaixo, algo que não condiz com suas crenças, com sua essência, com sua ética, aprenda a questionar para não se subme­ter ao estresse desnecessário. Não tenha vergonha de dizer: “qual seu interesse com isso, o que vai melhorar, o que trará como consequência?”. Não tenha medo! O medo não é mais intenso do que a submissão àquilo que você não acredita.

Lute pela coerência, não importa o quanto custe. Sempre custará mais caro perder sua paz, perder seu entusiasmo, perder sua vida ou deixá-la na mão dos outros. Não venda, nunca, sua alma para o diabo, você é que passará a ser dono do inferno!

Avalie isso, antes de chutar o balde e percorrer o mesmo caminho de muitas marias, aquelas que sempre vão com as outras e não conseguem dar direção e sen­tido verdadeiros para suas existências.


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domingo, 17 de abril de 2022

Volta aos trilhos

 


Volta aos trilhos! Escuta as palavras incandescentes que soam há mais de dois mil anos. Sinta o poder que exercem, a força que geram, a energia que emanam.

Volta aos trilhos! Arrefeça o medo, coloca em Suas mãos as angústias, dificuldades, fragilidades, sofrimentos. Não traia, nem violenta sua humanidade; destarte, siga a Luz, o princípio e o fim.

Volta aos trilhos! Agarra sua integridade, não permita que arrebatam sua essência, tragam o vazio, promessas inúteis, facilidades duvidosas, armadilhas que alardam liberdade, mas aprisionam as virtudes presentes em sua alma.

Volta aos trilhos! Desobriga-se de provar quem você é; Ele sabe, é suficiente! Preocupa-se com seu caráter, valores, consciência; defenda-os dos ataques violentos, tentativas espúrias de desmerecê-los.

Volta aos trilhos! Interceda para que as decepções sejam tratadas com o carinho do respeito, da reflexão, do perdão e jamais constituam-se em entradas de crenças duvidosas, falsas idolatrias, falácias originadas na hipocrisia que ludibriam a fé.  

Volta aos trilhos! Conquista o seu espaço, ele é único; muito antes de você, Ele não cruzou os abraços e permitiu-lhe desfrutar da liberdade de escolha; que elas ecoem Seu Amor infinito.

Volta aos trilhos! Ele sofreu a crucificação para demonstrar que, mesmo pequenino, você se agiganta em Seu Amor; deixou, temporariamente, a vida humana para lembrar o fim de todos, mas ressuscitou para provar que será esse o destino dos que O amaram.

Volta aos trilhos! Jesus, Templo Ressuscitado, seja louvado! Feliz Páscoa, na Paz de Deus e de Seu Filho Amado!

Pontes - Páscoa/2022


sábado, 9 de abril de 2022

Sem dúvida

 


A realidade, que tanto teimamos em ofuscar sua claridade, para moldá-la aos interesses de nossa percepção, parece imbatível no quesito “quebrar a cara”; e como quebramos a nossa, quando não lhe suportamos o peso.

A angústia desencadeada quando o conflito se instala, é compreensível, afinal ninguém gosta de admitir que a suposta realidade era, na verdade, tentativa infeliz de burlá-la.

A vida me trouxe duas constatações; a primeira diz respeito ao excesso de otimismo, capaz de querer dissimular os acontecimentos, sem base de sustentação; a segunda, ausência de otimismo, capaz de tornar a mais nítida indicação positiva, em séria ameaça, invencível. Ambas terríveis!

Portanto, aos extremos, as batatas! São igualmente prejudiciais.

Saudável o equilíbrio! Sem se afastar da realidade, mas distante do pessimismo deformador, hostil, perigoso, ao carregar consigo o bloqueio da inovação, da capacidade de surpreender, de desejar novas soluções para antigos problemas.

Invista seu tempo, seu dinheiro, suas aspirações, seu empenho, na racionalidade, a ficção só funciona enquanto película cinematográfica. Entretanto, dê a cada um desses tópicos o poder insuperável da sinceridade de seus propósitos, idealizações e sonhos.

São atributos geradores de esperanças, condutores que podem facilitar o acesso às conquistas, afastar, definitivamente, o fantasma da realidade nua, dura e crua, para algo menos agressivo, quem sabe algo situacional, administrável, suscetível à modificações e adequações.

Nada garante que isso possa representar algum tipo de sucesso, mas que as possibilidades se multiplicam, disso não tenho a menor dúvida.

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domingo, 3 de abril de 2022

Natural

 


Acreditar que liderar é ter o poder de mando, é confundir consequência com o objetivo. O princípio de bons líderes está no serviço. O líder serve! O poder está com ele, mas ele não é o poder. O poder é o serviço que presta.

Nele se insere a capacidade de integrar diversas vertentes para um objetivo comum, demonstrar por atos, exemplos, consideração pela equipe, que os caminhos não são plainos, mas possíveis de percorrer.

Transparência, integridade, disponibilidade para ouvir, coerência para agir, coragem para assumir a responsabilidade pelo que é feito, sem delegar consequências negativas de erros aos outros e sem deixar de enaltecer os resultados positivos, gerados por quem quer que seja; esse é o diferencial.

Isso é prestação de bom serviço, aquele que traz resultados favoráveis ao ambiente corporativo, induz à maior produtividade, incentiva a criatividade, inovação, comprometimento; justifica a lucratividade, avaliza a consistência da empresa e sua permanência no mercado.

Equivoca-se quem se vê como liderança sem prestar um serviço a altura do cargo que exerce. Está apenas de passagem, em uma função que não é sua, sem competência para tanto, desprovido das virtudes que carregam o diferencial entre a mediocridade e excelência.

Habitar um palco que não lhe pertence, onde as atitudes oscilam na magnitude infeliz da soberba, é para fechar as cortinas, terminar o espetáculo e devolver o dinheiro da bilheteria à plateia. Ainda assim, por um bom tempo, seus efeitos desastrosos permanecerão.

Dedique-se a prestar um bom serviço, a liderança que almeja será, naturalmente, conquistada.


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