domingo, 30 de janeiro de 2022

“Pirlimpimpim?”

 


Se você faz parte do coro de depreciadores, daqueles que distribuem maledicência sobre as conquistas de gente comum, que percorreu um longo caminho para chegar onde chegou, e lhes oferece, sempre em ouvidos alheios, todo tipo de gracejos, ironias, dúvidas, originárias da sarcástica dor de cotovelo, melhor repensar e valorizar esse percurso, que talvez não tenha sido o seu, mas poderá vir a sê-lo.

Acredite, espernear não resolve o seu problema. Trata-se de uma constatação: não tem pó de “pirlimpimpim”, fada madrinha, búzios. Deixe o fator sorte para quem tem, é um número mínimo capaz de acertar as dezenas de uma megasena, ou esbarrar em barras de ouro, em diamantes, uma mala recheada de dólares, enquanto caminha despreocupado pela vida.

O cenário não é tão romântico, nem gera impactos emocionais fortes, mas tem um grau de comprometimento, esse sim, capaz de registrar belas lições de lutas, abnegação, determinação, foco, planejamento, persistência, desprendimento, perseverança.

Enquanto você despeja sua insatisfação com o sucesso alheio, por um segundo, consegue imaginar a trajetória percorrida para que sua vítima ocupasse o lugar de destaque, que tanto lhe incomoda?

Mas a questão mais objetiva: por que lhe incomoda? A resposta se sustenta numa constatação: fraqueza!

Faltou-lhe energia, coragem, disposição para percorrer caminhos difíceis, repletos de obstáculos. Nada que não possa ser superado, quando for eliminado aquilo que a provoca.

Sim, de alguma forma é preciso contornar o maior de todos os obstáculos, a fixação no sucesso alheio e abrir o foco em seu próprio sucesso. Que ele lhe sirva de inspiração, nunca de entrave; de de exemplo, jamais para alimentar a raiva ou consumir-se em inveja.

Vou incluir mais uma questão para reflexão: você conhece, alguém que apegado em cultivar ressentimentos, em algum momento, foi feliz na vida?

Sem chance!

  

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