Realizou um excelente
trabalho? Ótimo para você e para quem lhe contratou! Essa é a moeda de troca
das relações trabalhistas, mensurada pelo desempenho e, em contrapartida, pela
necessidade de distinção, o chamado reconhecimento.
Não se encabule, a
atividade profissional exige o equilíbrio dessa relação e isso é, extremamente,
saudável, necessário para engendrar as melhores práticas em qualquer companhia
que preze por suas políticas, compromissos e objetivos.
É imprescindível mostrar
a que veio, fazer com que o brilho próprio possa ser identificado por aqueles
que tomam decisões, mas cuidado, o que convém é estabelecer os limites éticos
para que as ações se validem, sem o peso desagradável do convencimento.
Sem ilusões! Qualquer
colaborador contratado, ressalvando-se a classe dos inúteis por natureza, tem
como meta o aprimoramento, a evolução, o progresso profissional, galgando
outros patamares, procurando distanciar-se cada vez mais das atividades
inicialmente solicitadas e que exigiam menor grau de qualificação.
Todos querem e merecem
brilhar, mas o significado disso é ter um brilho próprio, visível, mesmo à
longa distância. Um brilho gerado pela competência, comprometimento,
colaboração, parceria, respeito e um constante reciclar conhecimentos. Nada
semelhante a querer brilhar consumindo a luz do outro, ou explorando a energia
alheia, ou sufocando a possibilidade de brilhar.
Seja como o sol,
suficiente em si mesmo, evite a “síndrome da lua”, aquela dependência da luz de
terceiros. O universo corporativo permite a convivência de milhares de
estrelas. A intensidade luminosa irá determinar o lugar que cada uma deverá
ocupar, sem atropelos, sem colisões, naturalmente.
É evidente, também se
faz mister, a contrapartida de outras estrelas, as lideranças corporativas,
sem as quais, o equilíbrio dessa constelação pode ter o destino das estrelas
cadentes, o desaparecimento, antes mesmo de tocar o solo.
Trechos do livro “Pensar para sair do lugar –
Crescimento pessoal e profissional”