quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Qualidade ao tempo


Qualidade ao tempo

O que faz sentido? O que preza, tanto deseja e por muito buscar, sem cansar, alimenta? Qual o encontro desejado? A satisfação imensurável, o sorriso mais solto, a canção mais bela, a emoção mais intensa?

Revele seus medos, conte seus segredos, estenda suas mãos!

Sempre há um bom ouvido, além de smartphones e joguinhos divertidos. Existem consciências atentas, preparadas, compreensivas, dispostas a trazer, ao ambiente, interações verdadeiras, esperanças sem utopias, respostas às perguntas mais íntimas.

Não se trata de um novo mundo, mas de resgates. É exercício complicado “enxergar o outro”, dar-lhe passagem, respeitar suas dores, lamentos, equívocos, desencontros.

Um minuto de silêncio para explorar em seu interior perguntas simples de múltiplas respostas: O que faz do tempo ao lado dos pais, dos filhos, dos parentes e amigos? O que faz do tempo em seu trabalho, com seus colegas, comandados ou superiores? O que faz do tempo em sua comunidade? Quanto doa, qualifica e aproveita? Ou quanto deixa, simplesmente, passar?

O tempo, “esse danado”, quando você se dá conta já passou! Oportunidades ficam para trás, novas despontam, e a pergunta marota: Quantas oportunidades você pretende desperdiçar?

Desperte! Provoque em seu íntimo forças adormecidas e inicie a jornada inversa. Inverta as tendências, as mesmices, os aceites sem contestação. Siga sem direção; acorde e durma sem saber onde começa um e termina o outro.

Alivie a alma; invoque a condição de vivente; persista em seguir em frente, releve se resquícios de erros antigos. Não são mais importantes e muito menos decisivos diante da possibilidade do amanhã.

Aproveite cada momento, sinta cheiros, sabores, sentimentos! Dê, à vida, possibilidade de ser vivida, porque ela tem validade determinada, e termina quando tem que terminar, nem antes, nem depois!

                             Texto do livro "Pensar para sair do lugar - as vertentes da vida".




Nenhum comentário: