O que faz sentido? O que preza, tanto deseja e
por muito buscar, sem cansar, alimenta? Qual o encontro desejado? A satisfação
imensurável, o sorriso mais solto, a canção mais bela, a emoção mais intensa?
Revele seus medos, conte seus segredos, estenda
suas mãos!
Sempre há um bom ouvido, além de smartphones e joguinhos divertidos.
Existem consciências atentas, preparadas, compreensivas, dispostas a trazer, ao
ambiente, interações verdadeiras, esperanças sem utopias, respostas às
perguntas mais íntimas.
Não se trata de um novo mundo, mas de resgates.
É exercício complicado “enxergar o outro”, dar-lhe passagem, respeitar suas
dores, lamentos, equívocos, desencontros.
Um minuto de silêncio para explorar em seu
interior perguntas simples de múltiplas respostas: O que faz do tempo ao lado
dos pais, dos filhos, dos parentes e amigos? O que faz do tempo em seu
trabalho, com seus colegas, comandados ou superiores? O que faz do tempo em sua
comunidade? Quanto doa, qualifica e aproveita? Ou quanto deixa, simplesmente,
passar?
O tempo, “esse danado”, quando você se dá conta
já passou! Oportunidades ficam para trás, novas despontam, e a pergunta marota:
Quantas oportunidades você pretende desperdiçar?
Desperte! Provoque em seu íntimo forças
adormecidas e inicie a jornada inversa. Inverta as tendências, as mesmices, os
aceites sem contestação. Siga sem direção; acorde e durma sem saber onde começa
um e termina o outro.
Alivie a alma; invoque a condição de vivente;
persista em seguir em frente, releve se resquícios de erros antigos. Não são
mais importantes e muito menos decisivos diante da possibilidade do amanhã.
Aproveite cada momento, sinta cheiros, sabores, sentimentos! Dê, à vida, possibilidade de ser vivida, porque ela tem validade determinada, e termina quando tem que terminar, nem antes, nem depois!
Texto do livro "Pensar para sair do lugar - as vertentes da vida".
Nenhum comentário:
Postar um comentário