quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Ética é ou não é comigo

 

Ética é ou não é comigo

Sou favorável aos líderes que sabem dizer não; na hora certa, ele é sempre bem-vindo, mais do que a infinidade de “sim”, perigoso até para a harmonia, condução e satisfação do grupo.

Tenho receio do “não” como ausência de compromisso com a empresa e com os parceiros, colegas de caminhada. Agora não dá! Estou super ocupado. Isso não é comigo. É problema de fulano. Nem vem! Vá atrás de sua turma! Isso se considerarmos os líderes propensos à educação.

Que tal nova perspectiva: Agora está confuso, mas podemos marcar uma hora para conversar? Estou atarefado; podemos falar quando terminar este serviço? Vamos ver quem pode responder por isso. Podemos contribuir com o fulano. Calma, que já falaremos disso. Será que tem alguém que pode ajudá-lo neste momento? Soam melhor e geram receptividade.

Também sou partidário dos funcionários que têm personalidade para colocar o “não devido”, para seus líderes ou para seus colegas, desde que se mantenha semelhante condição, a de evitar perder a noção referente ao necessário e a fuga da responsabilidade, aquela velha mania de desviar-se do comprometimento.

O mundo corporativo está afastado do “mar de rosas”, ao contrário, assemelha-se ao “octógono do vale tudo”; contudo pode-se estabelecer um meio termo; arriscar mesmo e “colocar um jardim sobre o ringue”. Esse jardim responde pelo “apelido” de ética!

Ética humaniza a corporação: menos conflitos, maiores chances de que o cooperativismo, o comprometimento, a claridade do outro se manifestem.

Presente é indicativo da projeção de necessidade do conjunto, da solução de questões intrincadas e da leveza que permite a projeção de ideias, imprescindíveis para o surgimento da inovação.

Ausente, o sim é não e o não é sim, ou pior, mais ou menos!

Texto do livro "Pensar para sair do lugar - as vertentes da vida"




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