Modelo de gestão,
adotado por qualquer empresa, infalivelmente, parte sempre de um único
pressuposto. Princípios, objetivos, metas, visão, missão, valores, filosofia,
política, são apenas os meios de se chegar a esse fim. Seja lá o nome que
identifique estruturas de um plano de negócio, sempre teremos uma única razão
para distribuir tantos nomes e utilizar de tantas teorias: o sucesso desse
negócio!
E o que significa obter
o sucesso do negócio? Vender muito, desenvolver altas tecnologias, definir
prioridades, aumentar a participação de mercado, ter sua marca reconhecida,
criar novos conceitos, fusões para atingir outros setores, domínio sobre as
etapas de produção? São itens valiosos, desejo ardente de bons e maus
empresários.
Fico imaginando a cena:
uma empresa estruturada, governança corporativa implantada, regras claras,
capital aberto, ética e transparência em suas atividades, sem medo de ser
feliz, resolve reunir suas lideranças para questionar sobre o significado de
sucesso. Horas e horas de discussões intensas, chegariam a que patamar?
Como diria minha
professora de física, lá atrás, no tempo que ensino médio se chamava colegial,
tudo depende do ponto de referência. E que pontos de referências são esses? Aí
que está! O ponto de referência passa a ser o olhar de quem está presente em
cada vínculo de relacionamento, direto ou indireto, com essa organização.
Vejamos, sob a ótica do
presidente e diretoria, validam-se todas as informações do segundo parágrafo;
sob a ótica de quem está na operação, o sucesso seria a empresa oferecer
condições justas para galgar novas funções; sob a ótica do prestador de
serviços, a consolidação e renovação de seus contratos; sob a ótica dos fornecedores,
a contínua parceria na aquisição de seus produtos, sob a ótica do cliente,
produtos cada vez melhores, garantias ilimitadas e assistências rápidas; sob a
ótica do governo, um maior pagamento de impostos, e por aí vai!
Soa estranho, mas em minha modesta opinião, sucesso mesmo reside na capacidade da instituição agregar o maior número possível de sucessos de terceiros, consolidando sua eficácia à medida que a sociedade, como um todo, percebe os benefícios de contar com uma empresa de alto valor agregado, capaz de surpreender ao desejar o sucesso de outros para a obtenção de seu próprio sucesso.
Trecho do livro “Pensar
para sair do lugar - crescimento pessoal e profissional”.
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