A humanização da liderança
Sinceridade é falar o que quer ou quando quer?
Cautela, sinceridade é ser autêntico, sem agressividade; ser objetivo, com
educação; ser direto e sereno. Fora isso, é insensibilidade e grosseria.
Triste não é a solidão; triste é o isolamento. A
solidão é uma opção, o isolamento, uma imposição. A solidão depende de você
para ser quebrada; o isolamento é fruto da soberba e da falta de compaixão.
Lamentável não é permitir falar, mas deixar de
ouvir enquanto o outro fala. Nessa conta, de faz de conta, quem paga é a
ausência de ressonâncias. Uma voz calada pode representar desesperança, pode alargar
a dor, aprofundar angústia, destruir a fé.
Surreal é a apatia diante das mudanças. É um
equívoco acreditar em obra do destino. O destino constrói coisa alguma se o
interesse de participação inexiste. A condição exige preparo, cautela,
conhecimento. Só acolhendo novos cenários, recebemos o selo de certificação
para ser humano.
Desperdício é a frieza diante do sofrimento.
Quem sofre quer acolhimento, compartilhamento, colo. Explorar a dor ou
ignorá-la é moeda de mesma face, de igual efeito, trágica de igual forma.
Liderar é
distante de estar acima. É participar da caminhada. Quem participa conhece os participantes com profundidade,
sem isolamentos. Ouve com todos os sentidos, treina o grupo para assimilar
novas tendências, recusa a esquivar-se diante do sofrimento, respeita cada um e
obtém deles o retorno da gratidão.
Seja mais tolerante diante da fragilidade de seu
próximo. Se isso nenhuma adição imediata lhe trouxer, ainda assim, terá
contribuído para aproximar a paz de seu cotidiano.
Aprenda a conviver, aceitar e trabalhar com pessoas! Seja a liderança necessária para o século XXI: competente, o suficiente, para promover qualidade de vida aos seus liderados.
Texto do livro "Pensar para sair do lugar - As vertentes da vida"
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