quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

A humanização da liderança

 


A humanização da liderança

Sinceridade é falar o que quer ou quando quer? Cautela, sinceridade é ser autêntico, sem agressividade; ser objetivo, com educação; ser direto e sereno. Fora isso, é insensibilidade e grosseria.

Triste não é a solidão; triste é o isolamento. A solidão é uma opção, o isolamento, uma imposição. A solidão depende de você para ser quebrada; o isolamento é fruto da soberba e da falta de compaixão.

Lamentável não é permitir falar, mas deixar de ouvir enquanto o outro fala. Nessa conta, de faz de conta, quem paga é a ausência de ressonâncias. Uma voz calada pode representar desesperança, pode alargar a dor, aprofundar angústia, destruir a fé.

Surreal é a apatia diante das mudanças. É um equívoco acreditar em obra do destino. O destino constrói coisa alguma se o interesse de participação inexiste. A condição exige preparo, cautela, conhecimento. Só acolhendo novos cenários, recebemos o selo de certificação para ser humano.

Desperdício é a frieza diante do sofrimento. Quem sofre quer acolhimento, compartilhamento, colo. Explorar a dor ou ignorá-la é moeda de mesma face, de igual efeito, trágica de igual forma.

 Liderar é distante de estar acima. É participar da caminhada.  Quem participa conhece os participantes com profundidade, sem isolamentos. Ouve com todos os sentidos, treina o grupo para assimilar novas tendências, recusa a esquivar-se diante do sofrimento, respeita cada um e obtém deles o retorno da gratidão.

Seja mais tolerante diante da fragilidade de seu próximo. Se isso nenhuma adição imediata lhe trouxer, ainda assim, terá contribuído para aproximar a paz de seu cotidiano.

Aprenda a conviver, aceitar e trabalhar com pessoas! Seja a liderança necessária para o século XXI: competente, o suficiente, para promover qualidade de vida aos seus liderados.

Texto do livro "Pensar para sair do lugar - As vertentes da vida"

Livros para encantar e instruir as crianças! Coleção Vol.3.



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