Nem nunca; nem
mais nem menos; nem que a “vaca tussa”; nem que o “mundo caia sobre mim”; nem
que “caia um raio sobre minha cabeça”; nem que você insista! Desista!
Essa é a linha de
frente do exército que protege pessoas frágeis de seus medos, seus receios por
mudanças. Há inúmeras explicações, das notáveis às absurdas. Existem mitos,
memórias, quase sempre, trágicas lembranças, internas rupturas externadas pela
implacável ruminação de um amargo passado.
O que fazer?
Depende! Depende somente da vontade, a própria vontade em reverter o processo
de contínua insatisfação. Ninguém é feliz na inflexível tarefa de manter
“fantasmas” assombrando seu íntimo; ninguém, ainda que alarde o avesso aos
quatro ventos, estará bem no desequilíbrio.
É como tentar a
travessia de uma cachoeira, com fortes ventos, utilizando uma corda de sisal,
presa entre dois pontos, no alto de um abismo, sem qualquer proteção ou algum
equipamento. A infeliz criatura insiste que irá chegar do lado oposto; queda
certa, zero margem de erro.
Quem não quer
mudar, já está mudando. Terá sorte se perceber que esse posicionamento
significa desperdiçar as chances de uma vida integral, opta pela destruição das
perspectivas, pela retenção dos sonhos, pelo aprisionamento dos anseios
Basta o querer!
Quem deseja se livrar dessa condenação vislumbra alternativas e busca saídas,
talvez pesarosas para suas convicções. Lá na frente, irá compreender que
pesaroso foi o tempo despendido na louca defesa de suas opiniões, porque nelas,
de fato, jamais acreditou.
Portanto, apesar
de complicada, a reversão é necessária, tanto quanto a liberação daquilo que
alivia e promove satisfação.
Somos seres
destinados à evolução; ela acontece mesmo sem intervenções conscientes;
arrasta-nos para caminhos não planejados. Longe de nos oprimir, cenários
arejados revelam-se capazes de fortalecer-nos, de proteger-nos e de
preparar-nos para uma aventura de melhor qualidade, plena, repleta de sorrisos,
desligadas de pretextos, com muito maior vigor.
Depende, da sua determinação, “singrar novos mares”.
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