É preciso identificar os propósitos. Entender quando se trata da
luta pelo poder ou luta por melhorias; se estão vinculados ao brilho dos
holofotes ou à claridade das missões.
A complexidade é gigantesca, envolve análise de atitudes, das
ações, do empenho com a transparência e nenhum teste é capaz de precisar sua
identificação; quando muito, apontam caminhos.
Essa insegurança acompanha a dificuldade das escolhas. Pinçar alguém
que, ao final do percurso, não desaponte, potencialize o resultado do processo
e traga alívio às necessidades dos gestores, é colocar em prova a tensão
própria das grandes competições, onde só uma pessoa ocupará o pódio.
Aí reside a grande questão da importância de se ter em quadros de
recursos humanos, pessoas habilitadas no conhecimento de gente, que goste de
gente, que conviva com gente, com formação apropriada e histórico que lhes dê o
respaldo para enxergar o que nem sempre é visível aos olhos.
Não é garantia de acertos, mas garantia de evitar desastres fenomenais,
em decisões sensíveis, principalmente, quando se trata de apresentar ao público
interno e externo (gente), a quem será delegada a representatividade de toda a
estrutura empresarial.
Talvez um tópico a ser considerado é lembrar que embora tenha
poder, ganhe as melhores remunerações, tenha acesso às informações mais
importantes, uma liderança de respeito, não despreza tudo isso, mas tem
consciência de que colecionar um cabedal de bens não é imprescindível;
conquistar pessoas, aí reside a essência de seu propósito.
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