Prudência, como virtude, não significa postergar decisões ou ações
importantes por medo, receio ou desconfiança. Ao contrário, é a capacidade de
atuar com equilíbrio na fronteira do real com o essencial.
Utiliza a sabedoria como freio e a espiritualidade como guia, busca
a harmonia necessária para manter sob controle os impulsos imediatos, fortes
potenciais de desorganização e conflitos.
A prudência, em sua disciplina, equaciona o dia em diversos elementos:
fazer o que tem que ser feito como rotina; aprimorar as tarefas rotineiras para
redução do tempo de execução; apurar a busca pela identificação do que é
importante; priorizar o bem-estar pessoal e os bons relacionamentos, como estimuladores
para preparar uma feliz jornada do dia seguinte.
Com essa configuração, o desempenho das lideranças torna-se mais
efetivo, congruente, alentador. Despacha a síndrome do engessamento e dispensa
o acúmulo de preocupações originadas pelo excesso de preocupações com coisas
menores, mas que consomem tempos preciosos e energias desnecessárias.
O desempenho será agraciado pela melhoria do ambiente, maior
rendimento e produtividade. Aglutinará os envolvidos nos ideais propostos,
muito mais pela eficácia do comportamento do que, propriamente, pelas inserções
frias das letras contidas nos manuais de procedimentos.
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