domingo, 18 de junho de 2023

Prudência e liderança

 


Prudência, como virtude, não significa postergar decisões ou ações importantes por medo, receio ou desconfiança. Ao contrário, é a capacidade de atuar com equilíbrio na fronteira do real com o essencial.

Utiliza a sabedoria como freio e a espiritualidade como guia, busca a harmonia necessária para manter sob controle os impulsos imediatos, fortes potenciais de desorganização e conflitos.

A prudência, em sua disciplina, equaciona o dia em diversos elementos: fazer o que tem que ser feito como rotina; aprimorar as tarefas rotineiras para redução do tempo de execução; apurar a busca pela identificação do que é importante; priorizar o bem-estar pessoal e os bons relacionamentos, como estimuladores para preparar uma feliz jornada do dia seguinte.

Com essa configuração, o desempenho das lideranças torna-se mais efetivo, congruente, alentador. Despacha a síndrome do engessamento e dispensa o acúmulo de preocupações originadas pelo excesso de preocupações com coisas menores, mas que consomem tempos preciosos e energias desnecessárias.

O desempenho será agraciado pela melhoria do ambiente, maior rendimento e produtividade. Aglutinará os envolvidos nos ideais propostos, muito mais pela eficácia do comportamento do que, propriamente, pelas inserções frias das letras contidas nos manuais de procedimentos.




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