quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Treinamento, eis a questão

 


Todos são unânimes: é preciso maximizar resultados, melhorar a produtividade, entusiasmar as pessoas, fortalecer os vínculos com a inovação e alavancar os números da companhia.

O assunto é tratado como algo indiscutível, quase lei. Quem ousa dizer o contrário? Cuidado; há armadilhas! Nem tudo o que se diz, comprovadamente, é eficaz. Existem muitas sugestões, num mercado sedento do imediatismo.

Treinamentos, então, ao gosto do freguês! Se apresenta soluções, aí a discussão é longa e provavelmente pouco conclusiva.

O fato é o seguinte: Alguém na empresa mensura os desfechos das investidas na educação das lideranças ou dos colaboradores? O que surtiu boa colheita, tornou incrível a equipe, privilegiou o rendimento e reverteu aprendizagem em melhores atuações?

Pergunta difícil, não é mesmo? Será que compensou o investimento? O que conta é atinar qual a pretensão, a clara percepção da situação do momento e a consciência de onde se pretende chegar. A isso se denomina:  criar condições para mensurações.

Se ao final de uma tentativa, na gestão dos recursos humanos, nada saiu da estimativa inicial, foi mal. Avalia-se o que falhou, para evitar repetir idêntico erro, e busca-se opção alternativa no mercado.

Certas coisas falham por inexperiência; outras, por equívocos. Algumas falham por enganos ou pela “burrice patológica”, aquela que se faz presente na base do raciocínio, que se revela assustadora quando alguém imagina que a totalidade serve. Não serve!

Idêntico ao alfaiate no preparo de um terno, a decisão tem que ter a caída exata no corpo a que se destina. Querer alcançar resultados surpreendentes, ao contratar “mágicos”, é a mais pura ilusão. “Palhaços”? A corporação não é “picadeiro”! “Comediantes”? Só se for para comemoração do final de ano, quando é preciso desanuviar as tensões para preparar o próximo período.

É necessário cuidado na contratação do profissional que suporta a responsabilidade de harmonizar o clima organizacional, em variados aspectos, ou tudo está fadado ao solene fracasso.

Passar conhecimento, conteúdo que vai além da ação inicial e torna-se fonte de reflexões futuras, não é para qualquer um, muito menos para aventureiros.

Antes de contratar, analisa-se o currículo, promova-se entrevista, aplicam-se testes, pesquisam-se informações no mercado, subsídios indispensáveis à admissão? Resposta sim: a melhor escolha! Não pode ser diferente na descoberta de pessoas certas e essenciais.

Atenção ao detalhe primordial: clareza na necessidade! Busque ou crie mecanismos que permitam saber os efeitos das ações contratadas. De zero a dez, valeu a pena?


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