Como é preocupante estar sob o comando da inaptidão! Medo dos
próximos passos, temor do atropelo, a indecência do recolhimento imaturo
enquanto as oportunidades pululam.
A grotesca anomalia do desamparo, do se sentir no abandono, de
estabelecer fronteiras instransponíveis, com a ampliação desmensurada dos
parques de diversões, apelidados de zonas de conforto.
É esse o desejo? Permanecer sem movimento, operar a retroescavadeira
interior para cavar o maior buraco possível e nele permanecer?
Então, uma notícia afável, alentadora para os propósitos embasados
nessa letargia, é que tal cenário é muito mais acessível à conquista.
Bizarro, você diria. Mas pensa um pouco! O que é mais difícil,
lutar pelos ideais ou aceitar, passivamente, o que está sendo oferecido? Ser
golpeado pelas consequências de um risco ou evitá-los, para ficar de bem, com
minguinhos grudadinhos, junto a seus pares?
O crescimento exige o abandono da passividade, coloca as rédeas
curtas em suas mãos e você assume o controle da montaria, que muitas vezes
empaca, outras vezes empina, derruba, dá seus coices, mas oferece a oportunidade
deslumbrante de sentir a liberdade da cavalgada, apreciar a paisagem e chegar a
um destino.
Contar com gente que inspira é uma ajuda imensa para percorrer o
processo. A boa liderança é como brisa serena em manhã ensolarada. Refresca,
anima, enxuga o suor, incentiva a prosseguir, com confiança redobrada, até a
segurança do novo porto.
Desejo-lhe a sorte desse encontro!
Conhece?
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