sábado, 24 de dezembro de 2022

Um conto sem desconto

Lideranças estúpidas, conseguem fazer da estupidez o monumento à esculhambação, onde todos são vítimas de sua insensatez. Pouco resta após a desastrosa passagem.

Salvo os chutes eventuais que, por diversas anomalias, acabam por obter sucesso, a inexistência dos cuidados fundamentais, sentenciam de morte, empresas e colaboradores, nas vãs tentativas de trilhar caminhos seguros em busca da obtenção do êxito.

Outra coisa, bastante clara na mensuração dos líderes de araque, é a conduta humana, péssima em todos as escalas, incapaz de interação verdadeira com sua equipe, faz-se de interessado, só da boca para fora, não há empatia disponibilizada em suas ações.

Tem todos os sentidos preparados somente para servi-lo, não serve a ninguém. Ensaboado, desfila arrogância quando da proximidade de liderados e humildade descarada ao interagir com seus pares, como arauto da salvação da pátria.

Lamentável que ofereçam sustentação ao parasita, que suga a energia da empresa e a leva à bancarrota, talvez pelo glamour da douração de pílula, talvez em razão da ausência de parâmetros para identificar, de fato, o mal que faz.

Enfim, é triste sua permanência e ainda mais incômodo permiti-la. Como se diz em situações semelhantes: se merecem! Uma pena que, em meio a essa esparrela, aqueles que sofrem amargamente nas mãos do pilantra, sem condições de reagir, impossibilitados da manifestação, cerceados por temores, são os pobres colaboradores.

Pobres enquanto persistirem em aceitar, passivamente, viver sob o domínio do medo. Não é isso que se espera de profissionais capacitados. É abrir a boca no trombone ou mandar às favas o emprego que não lhe oferece dignidade para exercer suas funções.





 

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