domingo, 25 de abril de 2021

Quem ganha?


Sensacional as inúmeras alternativas existentes quando deixamos de direcionar os olhares para o problema e, de cabeça, mergulhamos nas alternativas de soluções. Espocam como grãos de milho banhado em um pouco de óleo, transformando algo pouco comestível em deliciosa guloseima.

E tem gente que ainda prefere o óleo fervente e o milho a granel; dispensam a pipoca macia e saborosa. O que fazer, a não ser lamentar? São passageiros guiados como cavalos selados puxando carroça. Para evitar a distração, são obrigados a sempre olhar para uma única direção, sem ter condições de observar a abrangência do espaço.

Paciência, certas experiências só podem ser assimiladas quando a pessoa está preparada para elas. Antes disso, muitas palavras pouco adiantam, pois ouvidos desatentos mal conseguem ouvir os sons que produzem. É preciso bem mais. É preciso um despertar consciente, acender alguns botões desativados pela preguiça ou ignorância de se reconhecer como alguém capaz.

Trabalho para psicólogos? Pode ser, mas, normalmente, a solução é mais sim­ples e exige apenas um bom condutor que saiba, através de exemplos e experi­ências, desenvolver nesse grupo desajeitado, a autoestima e o encontro, pessoal e intransferível, com a motivação.

Ninguém motiva ninguém, mas quando um ser humano descobre seu poten­cial criativo, algo novo o fará ir além das pequenas fronteiras que havia delineado para sua vida pessoal e profissional.

Essa é, talvez, a mais nobre e importante tarefa de uma liderança: conduzir seus liderados a caminho da liberdade e exploração de seus potenciais que ainda não haviam tido a oportunidade de se manifestarem.

Quem ganha com isso? Todos, o líder, a pessoa, a empresa, a sociedade! Quem perde com isso? Somente aqueles que esqueceram de conjugar o verbo inovar!

                                                Trecho do livro “Pensar para sair do lugar”.

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