domingo, 11 de abril de 2021

O medidor de satisfação pessoal

 

Quem faz com amor, vai mais longe! Ainda duvida? Tenho muitos anos de carreira, já estive presente nos dois lados da fronteira, empregado/empregador, em diversas empresas. Como consultor, professor e palestrante aprendi a ouvir e ser ouvido. Sempre focado em resultados, afirmo que não há outra forma de encarar uma atividade, sem o prévio consentimento de seu medidor de satisfação pessoal.

E o que diz o seu medidor de satisfação pessoal? Você faz o que gosta, o que sente-se bem fazendo, o que lhe traz satisfação, ou continua a ignorar suas vonta­des, e a fazer exatamente o que não deve fazer, em resumo, atropela seus sentimen­tos, persiste no desagradável papel da eterna lagarta que se recusa à metamorfose.

Pense bem se vale o sacrifício, ainda que seja para ganhar muito dinheiro!

Certa vez escutei, de alguém muito capacitado, que o negócio era investir, in­vestir na bolsa, títulos, e outros ativos. Nada contra, agora complementar a obser­vação dizendo que, com mais de sessenta anos, preferia continuar a pagar aluguel, dirigir um fusquinha antigo, só para não perder a rentabilidade desses investimen­tos, aí, faça-me o favor, é rumar para ser um novo avarento ou, pior, um refém da idolatria pelo dinheiro.

Não faz bem, da mesma forma que não fará bem sabotar suas vontades em detrimento de sua felicidade. E a razão é simples: para haver equilíbrio, o corpo, a mente, a alma, devem estar, harmonicamente, focadas no bem-estar, o seu bem-es­tar. Qualquer conflito deflagra desequilíbrio, estresse, depressão, doenças, enfim, os venenos que comprometem qualquer projeto de vida.

Faça um exame detalhado de sua carreira, tendo consciência da importância de ser feliz, não se envergonhe de fechar-se em um casulo, fazer um balanço, refletir sobre os rumos que lhe darão a verdadeira segurança e paz futuras. A borboleta, prisioneira, conhecerá a liberdade e ninguém mais irá impedi-la de alçar voo, o voo que alcançará o verdadeiro sucesso.

                                                                Trecho do livro "Pensar para sair do lugar"

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