Era medo: bandidos,
ladrões, assaltantes...
Agora, proteção,
segurança!
O mal espreita sem ser
espreitado, invisível.
Sem crença, idade, cor
ou sexo, igualdade afinal,
Mas diferença
emblemática,
Simplesmente mata, sem
punição!
E os que trazem
alimentos, são mais fortes?
Os que cuidam, menos
importantes?
Os desprovidos de
riquezas, desconsiderados?
O mal deles desvia, não
lhes dá a devida importância?
Recolhidos, cercados,
apavorados, um único apelo:
Fique em casa, enquanto
o inimigo ataca!
Essa é a sina, malfadada
covardia ou salvação?
Duas humanidades, a de
direitos, a de deveres.
Em que grupo você se encaixa?
No da submissão às
notícias insanas,
Ou da compreensão sobre
as dificuldades,
Das razões que causam
desesperos, além das suas?
Pensamento distinto,
gera revolta, agride o ego!
O poder oculto do
egoísmo disfarçado de caridade!
Nunca desejei, como
agora, que as máscaras caíssem,
E sorrisos surgissem
espontâneos, entre dentes brancos,
Lábios vermelhos,
narizes livres, de gente que pensa,
Sem esquecer que outros
pensam também!
ALP
17/05/2020
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