quarta-feira, 15 de março de 2023

Sem comparação

 

O desafio é empolgar, estimular o desenvolvimento das habilidades, oferecer respaldo para isso, enaltecer as inovações, incentivar a criatividade e assegurar a liberdade para que se coloquem as ideias, sem constrangimentos ou riscos de reveses.

Isso se chama “deixar fluir a confiança”, sem que se perca o respeito, a autoridade e o controle do fluxo de informações.

É natural dos seres humanos a necessidade do pertencimento, de reconhecimento, de atenção. Nada muda na área corporativa e até se intensifica considerando-se o desenvolvimento da carreira de cada profissional.

A atenção deslocada, distanciada desse posicionamento, com certeza nada agrega, ao contrário, traz ao ambiente o desgaste, a suspeição de que a desestabilização, brevemente, causará tumultos.

E haverá, não porque as pessoas querem respirar ares impuros, mas pelo simples fato de não ser exequível condutas de capatazes em pleno século vinte e um.

Aliás, é uma vergonha que lideranças capengas não tenham compreendido a necessidade de prestar serviço, de servir. Algo tão claro, capaz de medir se há ou não chances de evolução do time que constrói o futuro das companhias.

Se você ainda está convicto de que se pautar por servir, adotar valores e virtudes, não é o mecanismo adequado para uma liderança, está tudo bem sob o aspecto das decisões próprias, mas o tempo será o juiz para escancarar o grande equívoco cometido.

Coloque dois grupos, um deles tendo a liderança alicerçada em valores e outro não. Após um tempo para as abservações necessárias, análises, estudos, métricas para determinar comprometimento e produtividade, compare.

Simplesmente, não terá comparações!

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